O catarinense André Agostini Moreno, assessor do governo do Estado de Santa Catarina, foi um dos alvos da 26ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada nesta terça-feira. A Polícia Federal cumpriu contra ele um mandado de condução coercitiva, quando a pessoa é levada a depor e liberada em seguida, durante a manhã em Florianópolis. Às 14h, ele ainda prestava depoimento na sede da PF, na Avenida Beira-Mar Norte.
A informação foi confirmada pela força-tarefa da Lava-Jato durante coletiva de imprensa sobre a 26ª fase da operação, em Curitiba (PR). Conforme apurado pelos investigadores, Agostini seria um receptador de propinas da empreiteira Odebrecht, como emissário de destinatários finais ainda não identificados. O mandado contra ele foi o único cumprido em Santa Catarina nesta terça-feira.
De acordo com investigações da PF e do Ministério Público Federal (MPF), ele teria recebido propina de R$ 1 milhão em um encontro em um hotel de luxo em São Paulo, no dia 23 de outubro de 2014.
André Agostini atualmente é lotado na Secretaria da Casa Civil e atua no Conselho Fiscal da Celesc, como suplente. Ele também foi advogado da coligação de Raimundo Colombo nas eleições de 2014. Por meio de nota, a assessoria de comunicação do governo estadual confirmou que André Agostini Moreno ocupa cargo em comissão de consultor e afirmou que desconhece qualquer relação do servidor com a Odebrecht. A assessoria de comunicação da Celesc disse que não haverá pronunciamento diferente do que fez o governo porque Agostini nunca participou ativamente do Conselho Fiscal.
A defesa de André Agostini Moreno não foi localizada até as 14h desta terça para comentar a condução coercitiva. Do site do Diário Catarinense
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