Ainda voltarei ao tema, é claro.
Em seu discurso na abertura do Ano Legislativo, a presidente Dilma Rousseff foi vaiada três vezes por deputados e senadores, principalmente da oposição, ao pedir a aprovação da proposta de recriação da CPMF e a prorrogação da DRU, a Desvinculação de Receitas da União.
Diante das vaias, a petista recomendou aos parlamentares contrários à recriação do imposto que “levem em conta dados, e não opiniões” e que considerem a “excepcionalidade do momento”.
Dilma citou iniciativas governamentais aprovadas pelo governo federal no Congresso, como mudanças de regras no seguro desemprego e no abono salarial. E também prometeu que o governo federal irá melhorar a avaliação e o controle do gasto público neste ano.
Em sua fala, a petista fez ainda um apelo direto a deputados e senadores para que o Congresso auxilie o seu governo a retomar o crescimento da economia do país.
O discurso da presidente também incluiu pedido de apoio à aprovação de uma reforma na Previdência Social. Mais cedo, senadores da oposição criticaram a decisão de Dilma de ir pessoalmente ao Congresso para fazer a leitura da mensagem do Poder Executivo na reabertura dos trabalhos do Legislativo. Para eles, a atitude não é “espontânea” e não convence os parlamentares de que o seu governo esteja aberto ao diálogo.
A leitura da mensagem presidencial ao Congresso é uma prerrogativa do presidente da República. Essa é a primeira vez, no entanto, que Dilma comparece pessoalmente.
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