O PT, definitivamente, teme cada vez menos o ridículo. O presidente estadual da sigla em São Paulo, Emídio de Souza, criticou a nova fase da Operação Lava Jato e o juiz Sergio Moro. Para ele, as apurações são “sempre contra o PT” e nunca contra os outros.
O dirigente cobrou, por exemplo, que o juiz Sergio Moro investigue o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os pagamentos feitos à sua ex-amante, a jornalista Miriam Dutra. Questionado se o pedido de prisão reforça a tese do PSDB no TSE, que pede a cassação da chapa de Dilma e Temer, Emídio afirmou que o “PSDB não aceita o fim da eleição e quer o terceiro turno”.
A quem este senhor acha que engana? Pra começo de conversa, o juiz Sergio Moro não manda investigar ninguém. Isso é prerrogativa da Polícia Federal e do Ministério Público. Havendo o que investigar, que se investigue, ora bolas!
Não há nenhuma evidência ou indício de que o dinheiro enviado por FHC a Miriam Dutra, independentemente do caminho, fosse público. Ainda que se concluísse que o dinheiro pago àquela senhora pertencia à Brasif, seria preciso estabelecer, em seguida, um vínculo entre esses pagamentos e eventuais benefícios concedidos pelo então presidente à empresa.
Este é o jogo rasteiro do PT: tentar igualar os desiguais, não é? Parte da imprensa cai na conversa. A insistência do partido nesse assunto, ademais, parece evidenciar que a operação obedeceu a meticuloso planejamento.
Mas já deu errado.
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