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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O investigado Edinho Silva garante que houve lisura da campanha de Dilma

Os ministros da presidente Dilma decidiram agora ser comentadores de futuras decisões da Justiça. É uma gente muito clarividente.

Nesta sexta, foi a vez de Edinho Silva, ministro da Comunicação Social e coordenador financeiro da campanha da petista em 2014, afirmar que a candidatura de Dilma “jamais teve qualquer atitude que não fosse dentro da legalidade”.

Edinho afirmou ainda que a prisão do marqueteiro João Santana e de sua mulher, Mônica Moura, não aumentaram em nada a pressão pela cassação da chapa Dilma-Temer na Justiça Eleitoral. Como é que ele sabe?

Segundo Edinho, o “Tribunal Superior Eleitoral julga em cima de fato, de materialidade, não de especulação e ilação; não em cima de uma investigação que tem de ser técnica, mas infelizmente é utilizada para disputa política”.

Bem, há algumas materialidades, não é mesmo? Resta agora ver se há conexão com a campanha. Que tem cheiro, ah, isso tem.

Querem saber? É um despropósito que este senhor comente um assunto como esse, sendo ele próprio alvo de investigação na Lava-Jato. Ricardo Pessoa, um dos delatores premiados, deixou claro que repassou propina, na forma de doação legal, à campanha de Dilma. E diz ter negociado isso com o Edinho, que o teria pressionado docemente, lembrando dos contratos que mantinha com a Petrobras.

Cardozo
Hoje Edinho… Ontem foi a vez de José Eduardo Cardozo. O ministro da Justiça comentou a fase Acarajé. Questionado sobre o impacto político da prisão do publicitário responsável pelas duas campanhas de Dilma Rousseff, Cardozo disse que não vê “nenhuma relação entre os dados investigados” pela operação e a reeleição da petista.

O ministro afirmou que há, na verdade, uma “clara tentativa de setores da oposição” de fazer “especulações” com a prisão de Santana na tentativa de “reverter o resultado das urnas”. Para o ele, “tenta-se fazer marola para criar uma crise sem um fato determinado”.

É espantoso! Há dias, indagado sobre a baixaria relacionada à jornalista Miriam Dutra e o ex-presidente FHC, esse grande homem veio a público para garantir que, se houvesse necessidade, tudo seria investigado.

Ora, sobre Dilma e o que está em curso, é o máximo que ele pode dizer, não é mesmo? Quem é ele para oferecer esse tipo de garantia? Deixe que a Polícia Federal, subordinada funcionalmente à sua pasta, investigue.



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