O governo da Itália decidiu nesta sexta-feira (24) extraditar o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.
Ele fugiu para o país europeu, onde entrou com o passaporte de um irmão morto há mais de 35 anos, para evitar ser preso no Brasil, mas foi localizado pela Polícia Federal no início de fevereiro de 2014.
A decisão do governo Matteo Renzi já foi comunicada, por canais diplomáticos e da Interpol, ao governo brasileiro. Não cabe mais recurso. Após a comunicação oficial ao governo brasileiro, via chancelaria dos dois países, o Brasil terá 20 dias para transferi-lo.
Uma equipe da Polícia Federal deverá ser mandada à Itália para acompanhar o petista na viagem de volta.
Uma ótima notícia para todos aqueles que prezam a Justiça. Mais um petista será preso. Mais um mensaleiro irá para a prisão. O governo italiano mostrou-se justo e soube ser superior ao nosso, que havia negado a extradição do assassino Cesare Battisti, julgado e condenado pelo regime democrático italiano.
Na época, coube ao então presidente Lula a decisão final, e o petista decidiu manter o camarada no pais, livre, leve e solto. O então senador Eduardo Suplicy foi até fiador para que o italiano assassino pudesse morar em bairro nobre de São Paulo, já que ninguém é de ferro, muito menos os terroristas comunistas.
Quando Pizzolato fugiu com documentos falsos (do irmão) para a Itália, muitos acharam que o governo italiano não aceitaria extraditá-lo, como reciprocidade ao ato absurdo do nosso governo no caso Battisti. Mas a Polícia Federal insistiu, os órgãos de estado fizeram de tudo para trazer o mensaleiro petista. E pelo visto conseguiram!
Sempre que um criminoso vai para a cadeia é motivo de comemoração. Quando o criminoso é um petista, é motivo para comemoração em dose dupla. Que venha Pizzolato para a Papuda. E que o governo brasileiro tome uma decisão nobre e mande Battisti cumprir sua pena na Itália, pois não existe essa coisa de “assassinato do bem”, por ser em nome da causa. As vítimas mortas não enxergam a diferença…
Rodrigo Constantino
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