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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Vou até onde a lei puder chegar para punir os criminosos do fanatismo

Há sempre a hora em que o nosso limite é atingido, não é?, e as coisas mudam de estado. Pois aconteceu. O criminoso que me mandou aquela mensagem, certo da impunidade, terá de responder por ela se a lei puder alcançá-lo.

É evidente que existe uma brutal diferença entre a liberdade de expressão, apanágio da democracia, e a covardia anônima que ameaça, achincalha e difama. E vou até onde for possível para evidenciar que uma coisa não se confunde com outra.

Aliás, é muito próprio de líderes fanáticos estimular seus sicários e seus zumbis a sair por aí atacando determinados alvos e, depois, com a cara de pau dos covardes, proclamar: “Não tenho nada com isso”. Sempre paguei o preço por dizer o que penso às claras. Não ataco pelas costas nem sou oblíquo.

Entendo que essa canalha rejeite os valores da democracia, da pluralidade e da convivência civilizada. Mas eu não rejeito. Vou até onde for possível para evidenciar a esses asquerosos que, na democracia, à diferença da tirania, nem tudo é permitido.



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