O que há de surpreendente no petismo, além de nada? Um dia depois de a presidente Dilma ir ao Congresso Nacional, pedir a união de todos, conclamar, como se dizia antigamente, as “forças vivas da nação” a se unir em defesa do bem comum, o que fazem o governo e o PT? Ora, investem na divisão, no confronto, no arranca-rabo. É a cara deles. Em solenidade de entrega de unidades do Minha Casa Minha Vida em Indaiatuba, interior de São Paulo, apaniguados do PT aplaudiram Dilma, vaiaram o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e bateram em manifestantes do MBL (Movimento Brasil Livre).
Isso mesmo. O Planalto armou uma megaoperação de marketing para a entrega de unidades do programa. Enquanto Dilma estava em Indaiatuba, eventos do Minha Casa Minha Vida ocorriam em cidades da Bahia, Ceará, Paraná e Maranhão, transmitidos por telão, com a fala de prefeitos e outras autoridades locais. Todos gratos à… presidente.
A plateia, nesses casos, todos sabemos, é rigidamente selecionada. Os escolhidos são desocupados remunerados dos ditos “movimentos sociais”, essas milícias disfarçadas de militância em favor do bem, do belo e do justo. A CUT era uma das forças mais visíveis. Pois bem, quando Alckmin foi falar, adivinhem o que aconteceu: vaia! Na terça, a presidente pede a união nacional, na quarta, seus esbirros se comportam como vândalos. Em sentido literal.
Manifestantes decidiram protestar contra a presença da presidente Dilma. Membros do MBL apanharam de trogloditas vestidos com a camiseta da CUT. Celulares de pessoas que gravavam as agressões foram quebrados. É o que o PT entende por paz social.
Eis o partido que leva ao ar um programa conclamando todos a se juntar, independentemente da bandeira. Ocorre que, se os petistas não gostarem da sua, eles batem em você.
O Brasil pode, sim, sair da crise desde que a crise saia do poder. Seu nome é PT.
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