O Ministério Público de São Paulo contestou a versão apresentada pelo Instituto Lula de que o ex-presidente nunca foi proprietário do tríplex no condomínio Solaris. De acordo com o instituto, Lula chegou a visitar o apartamento uma vez, tinha a opção de compra, mas abriu mão do negócio. Ainda segundo o texto, os Lula da Silva investiram 286 mil reais (em valores atualizados) na cota e já pediram a devolução do dinheiro, em 36 parcelas, com desconto de 10%. Baseados nesse comunicado, os promotores paulistas elaboraram uma nota com as seguintes perguntas:
1) Por que a OAS arcou com o pagamento de uma reforma de quase 1 milhão de reais, sem um comprador pré-reservado?
2) Por que Lula e a mulher, Marisa Letícia, demoraram seis anos para pedir a restituição dos valores pagos?
3) E por que decidiram pedir essa restituição coincidentemente quando os fatos vieram à tona?
Contrariado
O vice-presidente do PT, o deputado paulista Paulo Teixeira, entrou ontem à noite com uma ação contra o promotor Cássio Roberto Conserino, que investiga o tríplex de Lula. Na representação, Teixeira questiona o fato de Conserino ter anunciado à imprensa, antes mesmo de colher depoimentos, que o ex-presidente e sua mulher, Marisa Letícia, seriam denunciados. Para o deputado, a ação do promotor fez com que os dois fossem “expostos a um constrangimento público de forma a exterminar as mais básicas garantias da Constituição Federal”. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o petista afirmou ainda que “estão claras as ilegalidades praticadas nessas investigações” e que “malfeitos na Petrobras que não têm qualquer conexão com transações imobiliárias no Guarujá”.
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