Seria engraçado, não fosse melancólico, o esforço de certas correntes que hoje concorrem para desmoralizar o Congresso (como se a sua reputação precisasse disso…) para demonstrar que não se trata de um engajamento para derrubar o governo Temer.
É mesmo?
Qual é a chance que tem o presidente de cumprir a agenda mínima necessária sem o concurso do Parlamento? Se Câmara e Senado passam a ficar permanentemente debaixo do chicote, como é que se organiza por lá a maioria de 60% para emplacar as reformas?
“Ah, então a gente deve deixar a Câmara votar até uma anistia?”
RESPOSTA – Isso nunca existiu.
“Ah, então a gente deve deixar a Câmara criminalizar os juízes e membro do Ministério Público”?
RESPOSTA – Isso não existe. E não existe de dois modos:
a: a emenda aprovada pela Câmara está longe de ser lei; se lei virar, cai no Supremo;
b: o projeto que muda a lei de abuso de autoridade não mexe com a autonomia nem de uns nem de outros.
O que temos, aí sim, é o Ministério Público lutando para ser o Quarto Poder, acima dos outros três.
Como eles investigam corruptos, e ganham regiamente para isso, reivindicam agora o poder.
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