Por Bela Megale, Camila Mattoso, Julio Wiziack e Rubens Valente, na Folha:
Em documento tornado público nesta quarta-feira (21), o DOJ (Departamento de Justiça) dos Estados Unidos revelou que a construtora Odebrecht, junto com “seus co-conspiradores”, pagou aproximadamente US$ 788 milhões (R$ 2,6 bilhões, ao câmbio atual) em propinas pagas em 11 países, além do Brasil.
Segundo o DOJ, os valores foram relativos a “mais de 100 projetos em 12 países, incluindo Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela”.
Em troca dessas propinas, segundo o DOJ, a Odebrecht obteve R$ 12 bilhões, ao câmbio de hoje, em benefícios com contratos nesses países.
Os nomes dos países e os valores envolvidos eram desconhecidos no Brasil até a publicação do DOJ. Alegando sigilo, a PGR (Procuradoria Geral da República), que conduz as delações dos funcionários da Odebrecht, nunca havia divulgado tais números e informações.
A informação sobre os valores e países consta de um documento chamado “informações Odebrecht”, que acompanha o acordo assinado entre Brasil e EUA nesta quarta-feira (21). O documento é assinado por dois investigadores do governo norte-americano, Robert L. Capers, procurador de Justiça, e Andrew Weissmann, chefe da Seção de Fraude da Divisão Criminal do Departamento de Justiça. (…)
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