Os movimentos pró-impeachment já acamparam nos gramados do Congresso. Mas estão na parte que cabe à Câmara, ora vejam!, porque o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo visto, quer distância de gente decente.
O que é isso, companheiro (de petista)? É preciso permitir que quem não roubou nada nem participou do patrolão também tenha direito de ocupar a casa do povo, não é? Afinal, a permanência ali de representantes do movimento não atrapalha o direito de ir e vir.
Promovem a ocupação do gramado o Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua e o Revoltados Online.
Os parlamentares de oposição decepcionaram. Vão ter de ser mais ágeis se querem ver a coisa acontecer. Os únicos que compareceram ao ato de ocupação foram os deputados Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da Minoria na Câmara, Mendonça Filho (PE), líder do DEM; Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Pauderney Avelino (DEM-AM).
As oposições, no geral, têm trilhado o caminho correto, buscando se aproximar da sociedade real. Mas ainda são de uma impressionante lentidão. A gente vê que ainda falta muita disposição. Imaginem se fosse o contrário.
Imaginem se o presidente de turno fosse tucano, democrata ou mesmo peemedebista, e grupos ligados ao PT e às esquerdas estivessem ocupando os gramados do Congresso à revelia do presidente do Senado…
As bancadas das esquerdas na Câmara e no Senado estariam lá em peso, cantando o Hino Nacional.
Sabem por que tenho especial afeição intelectual por esses grupos que promoveram as maiores manifestações da história do Brasil? Porque eles não esperam o oposicionismo legal tomar uma decisão. Fazem e acontecem antes disso.
Eles são a novidade no Brasil.
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