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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Levy, ministro da Dilma II, diz que decisão tomada pela Dilma I foi precipitada

“A lei se precipitou um pouco porque tinha umas hipóteses que não se verificaram totalmente. Infelizmente, o custo da dívida hoje não está tão baixo quanto no momento que foi proposta a mudança na lei complementar”.

A fala é do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. A lei que mudou o indexador da dívida dos Estados e municípios, reduzindo drasticamente o seu estoque, foi de iniciativa do Executivo. Em novembro, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff do primeiro mandato.

Agora, o ministro da Fazenda da Dilma do segundo mandato diz que a decisão tomada pela outra não era boa. E assim vamos. O custo anual para o governo federal, decorrente da redução, é da ordem R$ 3 bilhões. Levy quer que a lei só comece a valer em 2016.

“Essa lei reduziu o preço dessa dívida. Então, o importante, olhando para frente, é conseguir equilibrar os custos enfrentados pela União com o custo que Estados e municípios pagam. Isso foi entendido que seria melhor endereçado no ano que vem, após esse esforço que estamos fazendo para reequilibrar as contas discais e a economia nesse momento”, disse o ministro.

Eis aí… Estamos diante do mais claro exemplo da terceirização da economia, operada pela presidente Dilma. É impressionante que seu atual ministro tenha de desarmar uma bomba herdada da primeira gestão, sem que se ouça da mandatária nem mesmo um mea-culpa e sem que se saiba o que ela própria pensa a respeito.



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