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Sílvio Pereira, o Silvinho Land Rover, secretário-geral do PT quando veio à luz o escândalo do mensalão, recebeu algo em torno de R$ 500 mil das empreiteiras OAS e UTC na conta bancária de uma de suas empresas. Outros envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras, o empresário Augusto Mendonça, da Setal, e o consultor Julio Camargo também fizeram transferências à DNP, empresa de Silvinho. As de Mendonça totalizaram R$ 154 mil; Camargo fez um repasse de R$ 12 mil. Segundo a Procuradoria, os pagamentos eram uma “mesada” para Silvinho não delatar possíveis fatos ilícitos de que tivesse conhecimento envolvendo o PT.
As informações sobre a mesada foram obtidas pelo Ministério Público Federal na quebra de sigilo das empresas e apresentadas ao juiz federal Sergio Moro para pedir a prisão preventiva do ex-secretário. Moro, por enquanto, só deferiu a prisão temporária.
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