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O ex-senador Gim Argello (PTB-DF), está tentando acertar um acordo de delação premiada para tentar reduzir ou até se livrar da pena de uma eventual condenação pelos crimes que teria cometido no petrolão. Gim está preso desde o dia 12 de abril, quando foi deflagrada a 28ª fase da Operação Lava Jato, a “Vitória de Pirro”. O ex-parlamentar é apontado como responsável por negociar o pagamento de propina a partidos políticos para que empreiteiros não fossem convocados a prestar esclarecimentos em duas CPIs sobre a Petrobras. Argello é suspeito de receber 5,35 milhões de reais de dinheiro ilícito dos empresários enrolados no petrolão. Segundo as investigações, ele teria tomado dinheiro de Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, e de Léo Pinheiro, da OAS, destinados ao caixa do partido e à Paróquia São Pedro, igreja frequentada pelo ex-senador, em Taguatinga, cidade-satélite do DF.
O advogado de defesa do senador, Marcelo Bessa, nega a negociação do acordo, que obriga à confissão dos crimes pelos quais é acusado e entrega de informações que envolvam outros participantes e métodos do esquema. Caso feche mesmo o acordo, os depoimentos aos delegados e aos procuradores da Lava Jato devem ocorrer já nos próximos dias.
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