Fernando Soares, o lobista Fernando Baiano, confirmou ontem em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara ter feito pagamentos ‘ilegais’ ao então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), num total de R$ 4 milhões em dinheiro vivo, a pessoas ligadas ao presidente da Câmara, e não sabe nada sobre suas contas no exterior, as tais que Cunha negava ter e são objeto da investigação na Câmara.
Baiano, ex-diretor da Petrobras, disse que procurou Cunha para cobrar uma dívida de R$ 10 milhões do lobista Júlio Camargo em troca de doações eleitorais. No acordo, inicialmente de 20%, e que subiu para 50%, Cunha pressionaria Camargo por meio da Comissão de Fiscalização sobre contratos de empresas que Camargo representava junto à Petrobrás.
Delator de Cunha nas investigações da Operação Lava Jato, Baiano cumpre prisão domiciliar desde meados de novembro passado. Apontado como operador de propinas do PMDB no esquema de corrupção que se instalou na Petrobras, ele fez delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal em setembro.
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