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quarta-feira, 29 de maio de 2019

ENFIM O IDEÁRIO CONSERVADOR ENTRA PELAX PRIMEIRA VEZ NO DEBATE POLÍTICO BRASILEIRO. ANTES TARDE DO QUE NUNCA!


O vídeo acima, como tradução e legendas dos Tradutores de Direita que abre ilustra esta postagem inspirou-me a escrever este artigo que segue logo abaixo. O conteúdo do vídeo é um trecho de uma palestra do jornalista, escritor e parlamentar conservador inglês Daniel Hannan. Em pouco mais de três minutos Daniel Hannan, o trecho em destaque no vídeo, Daniel Hannan consegue resumir de forma lapidar o que é afinal ser conservador. 

Em artigo de minha lavra que postei aqui no blog na última segunda-feira (dia 27/05/2019), inspirado na grande manifestação de apoio ao Governo do Presidente Jair Bolsonaro, especialmente no que respeita aos projetos que contemplam sobretudo a Reforma da Previdência, ocorrida no último domingo (dia 26/05/2019), abordei o tema do conservadorismo. Assinalei então que pela primeira vez na história da República as teses conservadoras começaram a fazer parte do nosso repertório político, enquanto as propostas de campanha do Presidente Bolsonaro foram sem dúvida de viés conservador.

Causa espécie o fato de que no debate político no Brasil até agora tenha sido suprimido qualquer alusão ao pensamento conservador. Nem mesmo durante o interregno do regime militar de 1964 essa temática teve destaque. Ao contrário, foi justamente nos anos do regime militar que imperou a literatura esquerdista, principalmente por meio da então Editora Civilização Brasileira, como tem apontado com absoluta razão o filósofo e escritor Olavo de Carvalho.

Ao mesmo tempo, nos anos 60 e 70 do século passado pontificavam no Brasil obras teatrais e musicais de fundo marxista, enquanto a imprensa abordava esse tema amiúde. Ao mesmo tempo o show business levava ao palco peças teatrais de viés esquerdista bem como festivais da canção evocavam músicas com mensagens de fundo comunista explícito. Nessa época também surgiu o que se denominava de "imprensa alternativa", que começou com O Pasquim, um tabloide de viés humorístico mas que também trazia artigos políticos de fundo eminentemente esquerdista. Outro tabloide, intitulado Opinião um semanário como o Pasquim, dedicava-se a análises políticas e de conjuntura em nível nacional e internacional pelo ótica marxista. Outros jornais da dita "imprensa alternativa" apareceram em profusão nesses anos do regime militar, todos de linha editorial esquerdista. 

Mas mesmo a dita grande mídia da época também, com raras exceções, foi se transformando na mesma medida em que crescia internacionalmente a "guerra cultural", gestada nas universidades americanas pelos egressos da Escola de Frankfurt, Alemanha, que tinham imigrado para os Estados Unidos. Lembro sempre de uma frase que ficou célebre principalmente a partir dos anos 70 do século passado: "Faça Amor, Não Faça Guerra", creditada ao filósofo alemão Herbert Marcuse, então acolhido pelo meio acadêmico norte-americano dito '
"progresista". A partir daí sobreveio o movimento hippie, raiz do que se vê na atualidade com a dita ideologia da diversidade sexual, cultural e coisas do gênero.

Quando iniciei no jornalismo em 1971 pude ver e viver o início dessa escalada política e social insana. Não poderia sair ileso e acabei professando por muitos anos o credo esquerdista. Comecei lendo o Manifesto Comunista de Karl Marx e sucessivamente um monte de livros e escritos de viés marxista. Quando resolvi - tardiamente - fazer o Mestrado em Direito, no começo dos anos 90, encontrei disciplinas com matrizes teóricas a partir de Antonio Gramsci e até mesmo o que tipificavam como "Direito Alternativo". A sorte é que o Mestrado era diversificado e acabei chegando em Max Weber que foi o referencial teórico da minha dissertação e que posteriormente publiquei em livro que já está esgotado. Nessa época cheguei a lecionar em uma universidade particular aqui de Santa Catarina.

Faço até aqui essa digressão com base na minha própria experiência para mostrar que a temática conservadora foi por muitos anos banida do debate político, das universidades e da mainstream media no Brasil e, de resto, em toda a América Latina.

Só agora, na segunda década do século XXI é que conservadorismo é contemplado no debate político nacional. Deve-se isso a Olavo de Carvalho e sua copiosa obra literária, seus cursos online de filosofia, suas alocuções em vídeo e seus artigos e ensaios publicados na imprensa.

Dos políticos brasileiros que conheço ao longo de minha carreira jornalística o único que constatei como portador de propostas de cunho conservador foi sem dúvida Jair Messias Bolsonaro, ao longo de toda sua carreira como deputado federal. E foram as teses conservadoras por ele professadas e prometidas em sua campanha eleitoral que o conduziram à Presidência da República, comprovando uma recorrente assertiva de Olavo de Carvalho: "a maioria do povo brasileiro é conservadora".

E de fato é, como resta comprovado com a vitória de Jair Bolsonaro e agora mesmo nessa última manifestação popular que tingiu o Brasil mais uma vez de verde e amarelo. Foram milhares às ruas sem quem se tenha registrado algum tipo de confusão e depredação de bens públicos e/ou particulares. Claro, os conservadores não são revolucionários. Grosso modo conservam o que é comprovadamente bom para os seres humanos e o convívio social eliminando o que é nocivo. Quando decidem alterar alguma coisa o fazem desde que seja bom para todos os seres humanos.

Não resta dúvida que a Cultura Ocidental está fundamentada no conservadorismo e por isso o Ocidente alcançou até aqui enormes progressos em todas as áreas e influenciou de forma benéfica o resto do mundo. Aliás, no passado os povos ocidentais refutaram o nazismo, o comunismo e o fascismo que, no final das contas, são verso e anverso da mesma medalha, ou seja, regimes totalitários assassinos!

Qualquer tentativa de turbar essa tendência conservadora natural gera um ambiente de conflagração, de esgarçamento do tecido social e de insegurança permanente, aliás essa é a deletéria tática de ação política do movimento comunista. O resultado desse insano modus operandi conduz qualquer nação à bancarrota impondo terrível sofrimento ao povo, como por exemplo se constata agora mesmo na Venezuela.


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