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sexta-feira, 15 de julho de 2016

Se voltar, Dilma poderia juntar bolivarianismo light com Meirelles. Será que funciona?

E volta a circular a história de que Dilma pretende fazer uma carta aberta aos senadores em defesa de seu mandato. Ela também manda um recado: se recuperar a cadeira, mantém a atual equipe econômica, encabeçada por Henrique Meirelles, a quem dirigiu elogios em recente entrevista.

Então tá. Há alguns dias, ficamos sabendo que, se voltasse, Dilma pretendia fazer justamente o contrário. Ela também prometeu uma carta-compromisso com os ditos movimentos sociais. Até aí, ok. Ela se comprometa com quem quiser. Ocorre que os ditos-cujos querem a cabeça de Meirelles.

Nas andanças por aí, Luiz Inácio Lula da Silva diz que Dilma e o PT têm de se lembrar sempre que foram os tais movimentos que os alçaram ao poder. Esse é o Lula de esquerda.

Mas, em entrevista ao “Guardian”, ele desce o porrete na política de desonerações de Dilma —que, de fato, de Dilma não era, mas de Guido Mantega. E isso quer dizer que era de Lula porque foi no segundo mandato do companheiro que tudo começou. A estratégia para enfrentar a marolinha virou um vício.

Dilma sempre comparou, de maneira estúpida e indevida, o seu impeachment a uma eleição indireta. Eis que a companheira, ela sim, para voltar ao poder, se imagina num colégio eleitoral. E vai deitando fora promessas como se candidata fosse. Fala o que lhe dá na telha à plateia da hora.

Ah, sim: na primeira versão da carta, ela estaria disposta a anunciar que o presidencialismo de coalizão chegou ao fim e que pretende governar, se (re)entronizada, em sintonia direta com o povo…  Uma coisa, assim, meio bolivariana, mas com Henrique Meirelles.

Ah, nessa volta, também estava na pauta, lá atrás, a chamada regulamentação da mídia…



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