E Marcelo Castro é mesmo um fanfarrão, né?, independentemente da avaliação que a gente possa fazer do governo.
Parece vocacionado para ser periferia de conspirações. Elas dão errado, os que organizam a patuscada acabam se safando, e ele resta pendurado na brocha.
Quando o governo Dilma decidiu escalar Leonardo Picciani para ser o submarino contra Michel Temer no PMDB, Castro foi escalado pelo “jovem líder” para ser o ministro da bancada peemedebista da Câmara. E ele topou.
Virou dilmista ferrenho. Licenciou-se duas vezes da pasta para votar com o governo. As coisas deram errado pra eles, Picciani é hoje ministro dos Esportes de Temer, e Castro não é nada.
Incapaz de aprender com a experiência, decidiu ser o homem do PT e de Lula na disputa à Presidência da Câmara. O resultado foi vexaminoso. E ele agora lamenta.
Disparou uma série de críticas contra Michel Temer. Diz ter faltado “lealdade” por parte do presidente em exercício, pois o Palácio do Planalto teria atuado diretamente contra sua candidatura na disputa da última quarta.
Castro afirmou que seu nome foi lançado “para unir o PMDB”, mas acabou sendo sabotado por Temer só porque ele obteve o apoio do PT. Segundo o deputado, sua candidatura perdeu muitos votos na última hora, pois o governo interino teria mobilizado ministros para pedir, em cada gabinete, que os parlamentares não votassem nele.
Unir o PMDB? Dos 66 deputados do partido, só 28 o indicaram para a disputa. E, provavelmente, nem votaram nele como ordem unida.
Vale dizer: participou de mais uma conspirata e se deu mal outra vez. O voto é secreto. Mas Rodrigo Maia sabe que obteve apoio de petistas no primeiro turno e que mais de metade da bancada do PT votou nele no segundo.
Fez tudo errado!
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