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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Polícia Federal e Ministério Público Federal fazem operação para investigar desvios nos fundos de pensão Petros e Postalis

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal fazem hoje uma operação para prender sete pessoas suspeitas de desvio de recursos dos fundos de pensão Petros (da Petrobras) e Postalis (dos Correios). Além dos mandados de prisão temporária expedidos pela 5a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Entre os investigados que tiveram a prisão decretada estão o ex-diretor financeiro do Postalis Adilson Florêncio da Costa e os então sócios do Grupo Galileo Márcio André Mendes Costa e Ricardo Andrade Magro.

Foi ainda decretado o bloqueio de bens e ativos financeiros – inclusive os localizados no exterior – de 46 pessoas físicas e jurídicas, no valor de cerca de R$ 1,35 bilhão.

Segundo a Polícia Federal, foram investidos R$ 100 milhões dos fundos na empresa Galileo Educacional através da compra de debêntures (títulos mobiliários) com o objetivo de recuperar a Universidade Gama Filho, no Rio. Mas, quando o Grupo Galileo quebrou, cerca de R$ 90 milhões foram perdidos. A investigação encontrou indícios de que os investigados desviaram grande parte dos recursos aportados pelos fundos em favor de sócios e pessoas jurídicas, em vez de contribuir para a recuperação da Gama Filho.

Rombo

Ontem, o fundo de pensão Petros anunciou contabilizar um déficit de R$ 22,6 bilhões em 2015, R$ 6,5 bilhões acima do limite de tolerância estabelecido por resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar. O prejuízo será dividido entre os 76 mil empregados, aposentados e pensionistas da Petrobras a partir do próximo ano.



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