O juiz federal Sergio Moro aceitou nesta quarta-feira denúncia contra o ex-ministro José Dirceu e outras seis pessoas. Eles são acusados de receber mais de 7 milhões de reais em propina, entre 2009 e 2012, de contratos firmados entre a Petrobras e a empresa Apolo Tubulars, para o fornecimento de tubos. Além de Dirceu, se tornaram réus na ação o irmão do petista (Luiz Eduardo de Oliveira e Silva), o ex-diretor da estatal Renato Duque e quatro empresários ligados à Apolo e a uma empresa de fachada, a Credencial Construtora.
Segundo a denúncia, o dinheiro da propina ajudou Dirceu a pagar o fretamento de aviões usados pelo petista para percorrer o país, em eventos de protesto contra sua condenação no mensalão, realizados entre 2010 e 2011. Além da condenação a 7 anos e 11 meses pelo Mensalão, esta é a segunda ação contra o ex-ministro da Casa Civil na Lava Jato, que está preso preventivamente desde agosto do ano passado em Curitiba e já foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 20 anos e 10 meses por desvios em contratos com a Petrobras.
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