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terça-feira, 19 de abril de 2016

Temer: Silenciosamente eu vou aguardar a decisão do Senado. É quem dá a última palavra

Enquanto a presidente Dilma Rousseff concede entrevistas chamando o impeachment de golpe e atacando o vice-presidente Michel Temer, o peemedebista se mostra sereno. Temer conversou com jornalistas na manhã desta terça-feira em frente à sua casa, no bairro do Alto de Pinheiros, em São Paulo. Questionado sobre o processo de impedimento, aprovado pela Câmara no último domingo, o vice afirmou que “muito silenciosa e respeitosamente” vai “aguardar a decisão do Senado Federal”. A entrevista do peemedebista durou poucos minutos. Ele mesmo salientou que não fará nenhum ataque à petista e que decidiu fazer apenas uma “brevíssima declaração” dado o assédio da imprensa nos últimos dias. “Muito silenciosa e respeitosamente eu vou aguardar a decisão do Senado Federal. O Senado é quem dá a última palavra sobre esta matéria. Portanto, seria inadequado que eu dissesse qualquer coisa antes da solução acertada pelo Senado Federal. É isso o que eu vou fazer”.
Mas a discrição não significa que o vice não esteja articulando as bases do novo governo em perspectiva: Temer já teria escolhido suas prioridades para o novo governo. Segundo informa reportagem da VEJA.com, o peemedebista definiu três eixos principais para sua gestão: economia, infraestrutura e área social. A partir desses pilares, o peemedebista pretende criar três superministérios para enxugar o tamanho da Esplanada e impulsionar um governo focado na estabilidade política e na retomada do crescimento. Nesse cenário, o senador José Serra, do PSDB de São Paulo, é um dos mais cotados para o novo Ministério. O nome do tucano é ventilado para assumir a Fazenda, a Saúde, o Itamaraty ou até mesmo uma eventual pasta da Infraestrutura.
Outro nome lembrado para novo governo é o do economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique. Armínio encontrou-se com o vice-presidente e Aécio Neves em jantar na casa do empresário José Yunes, em São Paulo. Nessa conversa, Armínio teria se colocado à disposição para colaborar com um eventual governo Temer, mas sem participar diretamente de seu Ministério. Apesar do desejo do peemedebista de contar com Armínio na Esplanada, não foi feito um convite oficial. Nos últimos dias, o economista já vinha dando sinais de que não aceitaria o cargo. Em busca da composição de um “ministério de notáveis”, empresários e partidos têm sido ouvido e outros nomes são cogitados nas articulações, como David Uip, Henrique Meirelles e José Carlos Aleluia.


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