Sessão na Câmara segue com atraso e deve começar por volta das 17h

A abertura da sessão que votará a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff deu-se com algum tumulto.

Parlamentares pró-Dilma promoveram algumas cenas que contribuíram para o atraso na votação, que talvez só comece às 17h.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) postou-se em frente à Mesa Diretora, o que é proibido pelo regimento. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comunicou a ele que deveria sair daquele lugar, mas Teixeira se recusou. Cunha ameaçou chamar a segurança, houve empurrões, mas o deputado acabou cedendo. Afonso Florence (PT-BA) e Orlando Silva (PCdoB-SP) levaram questões de ordem relativas à ocupação de deputados pró-impeachment atrás da Mesa Diretora e à segunda chamada à votação para deputados ausentes. Diante da negativa de Cunha às duas questões e à sua afirmação de que não podia tirar a liberdade dos deputados de usar o espaço da Câmara, uma faixa com os dizeres “Fora Cunha” foi estendida atrás da Mesa. Cartazes com frases pró e contra o impeachment eram exibidos. Cunha, então, proibiu faixas e ordenou que durante as falas, atrás do púlpito, ninguém poderia se posicionar.

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