O presidente nacional do PP, Partido Progressista, senador Ciro Nogueira, do Piauí, anunciou nesta quarta a permanência do partido na base aliada do governo. Segundo ele, “mais de 40” dos 57 deputados e senadores da legenda concordaram com a manutenção do apoio à Dilma. Os demais, afirmou, estão liberados para votarem a favor do impeachment. Ao comentar a possibilidade de desembarque, Ciro Nogueira disse que isso só “existiu na cabeça de alguns” e aproveitou para provocar: “não vamos repetir o mesmo erro do PMDB”.
Quanto a como votarão os parlamentares do partido, o senador afirmou: “Ainda estamos discutindo se liberaremos o voto ou não na votação de impeachment. Mas a tendência da maioria do partido é votar com a presidente Dilma”.
Ministérios
O PMDB fez um rompimento oficial com o governo e exigiu que seus filiados abandonassem os cargos, inclusive os ministros. No entanto, mesmo com a exoneração de iniciativa do governo de vários cargos importantes no segundo escalão, seis ministros do partido ainda continuam a ocupar seus cargos e deixando em suspenso as possíveis nomeações de membros do PP.
Apesar de ter declarado ontem que não irá fazer trocas no Ministério até que seja votado o impeachment na Câmara, a presidente Dilma Rousseff já teria autorizado sua equipe política a reconfigurar a Esplanada. De acordo com reportagem da Folha, anterior à declaração de Ciro Nogueira, a petista estaria preocupada com possíveis traições do PP, do PR e do PSD, por isso, determinou a seus assessores que definam, até o fim desta semana, quais novos cargos essas legendas irão ocupar. Pelo esboço definido na terça-feira, o PP pode ficar com o Ministério da Saúde e o da Integração Nacional; o PR continuaria com Transportes e vai ganhar mais um; e o PSD deve acabar ficando com Aviação Civil e Minas e Energia.
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