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terça-feira, 19 de abril de 2016

Dilma: O Brasil tem um veio golpista adormecido

A presidente Dilma Rousseff recebeu hoje, no Palácio do Planalto, jornalistas de veículos de imprensa estrangeiros. Além de atribuir as dificuldades econômicas à queda do preço do petróleo de culpar a inflação devida à alta do preço da energia causada pela estiagem, atribuiu dificuldades políticas à estreita diferença de votos com que foi eleita para o segundo mandato: “Essa eleição perdida por essa margem tornou no Brasil a oposição derrotada bastante reativa a essa vitória e por isso começaram um processo de desestabilização do meu mandato desde o início dele. Este meu segundo mandato, há 15 meses, tem o signo da desestabilização política”. Outro acusado foi o presidente da Câmara, Eduardo Cunha e as chamadas “pautas-bomba” que segundo ela, em 2015, contribuiram para o desequilíbrio fiscal.

Disse ainda que o Brasil tem um “veio golpista adormecido” e que não houve um presidente após a redemocratização do país que não tenha tido um processo de impedimento no Congresso Nacional. “Se nós acompanharmos a trajetória dos presidentes no meu país no regime presidencialista a partir de Getúlio Vargas, nós vamos ver que o impeachment sistematicamente se tornou um instrumento contra os presidentes eleitos. Tenho certeza que não houve um único presidente depois da redemocratização do país que não tenha tido processos de impedimento no Congresso Nacional. Todos tiveram”, afirmou.

Dilma voltou a dizer que acha que está sendo vítima de um “golpe”, e que as acusações do pedido de impeachment não têm base legal: “Me sinto injustiçada e acho grave que tentem sempre diminuir esse fato. Esta exigência, que é a exigência da base legal para buscar o impedimento do presidente da República. Aí pergunto para vocês: por que isso não seria um golpe? É um golpe. É um golpe porque está revestido de um pecado original, que é não ter base legal para o meu impeachment.”

 



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