A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que não haverá trocas no Ministério antes da votação do impeachment na Câmara. A decisão foi tomada pelo comando político do governo depois de o PP e o PR informarem ao Palácio do Planalto, ontem, que ainda há dissidências internas nas bancadas dos partidos na Casa, o que não garante 100 por cento dos votos contra a saída da petista. Com essa determinação, a Esplanada conta ainda com seis ministros do PMDB. A manutenção deles faz parte de uma estratégia governista, que tenta convencer alguns membros da maior bancada da Casa a votarem pela continuação do mandato de Dilma. Ela falou à imprensa em Brasília, após evento em que conheceu um novo avião cargueiro da Força Aérea, fabricado pela Embraer.
Dilma ainda comentou a ideia de novas eleições gerais em outubro. Questionada sobre a proposta do senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, a petista ironizou: “Essa proposta, como várias outras, são propostas. Eu acho que é uma proposta. Convença a Câmara e o Senado a abrir mão de seus mandatos. Aí vem conversar comigo”. Além de Raupp, a articulação para que sejam realizadas novas eleições presidenciais ainda este ano é encabeçada por um bloco de nove senadores de PSB, PPS e da Rede Sustentabilidade.
Sobre o processo de impeachment, a presidente avaliou como “lamentável” a tentativa de transformar as chamadas “pedaladas fiscais” em motivo para impeachment. Segundo ela, esse argumento transforma o processo em uma tentativa de golpe.
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