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Presidente Jair Bolsonaro e o Ministro da Economia Paulo Guedes: a última chance de salvar o Brasil! (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
E nessas manifestações que têm reunido milhões de brasileiros de Norte a Sul do nosso país não faltaram críticas ferozes contra o despenho de deputados e senadores, bem como aquelas dirigidas aos Ministros do Supremo Tribunal Federal - STF
Em contrapartida nessas mega manifestações populares registrou-se sem qualquer dúvida o apoio inconteste ao Presidente Jair Bolsonaro. Da mesma forma os cidadãos vestidos de verde e amarelo, as cores da nossa Bandeira, renderam homenagens ao ex-Juiz e atual Ministro da Justiça Sergio Moro bem como à Força Tarefa da Operação Lava Jato, a mais operosa e consistente ação contra a corrupção já levada a efeito em nosso país. Aliás, a Lava Jato não tem tido apenas impacto doméstico pois tem sido citada pelos mais importantes veículos de mídia internacional e líderes políticos.
Resumidamente é isto que está acontecendo e repetidamente os cidadãos brasileiros se perguntam: por que então as medidas prometidas em campanha pelo Presidente Bolsonaro que têm amplo apoio popular e que já foram referendadas por manifestações gigantescas não se materializam?
A explicação para este fato reside num ponto crucial: a eleição de Jair Messias Bolsonaro à Presidência do Brasil se mostra como um ponto fora da curva em toda a história política brasileira a partir do golpe da Proclamação da República. A entourage que cevou os golpistas da República transformou-se no establishment da nova ordem republicana, ou seja, um elite social, política e econômica que formula e administra a ordem ideológica, social, política e legal do país.
Em todas as eleições presidenciais realizadas no Brasil os vencedores foram ungidos pelo establishment, menos a de Jair Messias Bolsonaro que concorreu sozinho sem verbas vultosas, viajando na classe econômica dos aviões ou até mesmo dirigindo seu próprio veículo, enquanto peças de propaganda eram feitas pelos seus apoiadores. E o que é mais importante: não teve nenhum apoio da dita grande mídia que costumo conceituar de "ponta de lança do establishment".
O que seria imponderável aconteceu. Jair Bolsonaro foi eleito com uma torrente de votos, mais de 57 milhões de sufrágios inflingido uma derrota acachapante a seu contendor, mesmo convalescendo de duas complexas cirurgias que lhe salvaram do atentado a faca que lhe dilacerou o ventre, desferido enquanto era carregado nos ombros de seus eleitores na principal avenida da cidade de Juiz de Fora em Minas Gerais.
Com o tecido social brasileiro já esgarçado pelos sucessivos governos comunistas desde a Nova República, com a real ameaça da síndrome venezuelana percebida pelos eleitores e com as revelações da Operação Lava Jato, a Nação brasileira se levantou pela primeira vez na história da República e elegeu Jair Messias Bolsonaro derrotando o projeto de poder perpétuo do velho establishment.
Derrotado, porém não destruído, o establishment neste momento aciona seus esquemas para impedir que o Presidente Jair Bolsonaro governe de fato e de direito. Para tanto dispõe de uma Constituição que lá atrás foi tecida minuciosamente prevendo que no futuro alguém fora do establishment pudesse chegar à Presidência da República. Algo tido como remoto mas que realmente acabou acontecendo.
Este é a rigor o quadro político brasileiro neste momento. E a prova disso é que os preceitos constitucionais que dão vida ao Estado brasileiro não contemplam o exercício do poder que não seja aquele planejado pelo establishment. Por isso se fala sempre em "base aliada" do Congresso, ou seja, uma ditadura disfarçada. Neste caso o Poder Legislativo deverá cumprir sua missão, ou seja, de ser uma encenação. Reveste-se de democracia uma ditadura já que o sistema sobrevive por meio desse blefe. E isso atinge todos os poderes da República, de sorte que o Presidente da República terá que ser obviamente um elemento vinculado ao establishment.
Assinale-se que o regime militar de 1964 na verdade não se desvencilhou do establishment. Não houve um rompimento profundo no sistema político oriundo do golpe da Proclamação República o qual teve a participação direta dos militares. O governo militar teve inclusive um viés expressamente socialista materializado na profusão de empresas estatais e até mesmo bancos. Ainda assim somos obrigados a reconhecer que se não fosse o regime militar o Brasil hoje seria uma grande Cuba.
O que discorri ao longo desta análise são algumas constatações que julgo importantes e que imagino que devam ser levadas em consideração pelo governo do Presidente Jair Bolsonaro. Até porque esse impasse não interessa a ninguém, nem mesmo a figuras "coroadas" do establishment. Além do mais vive-se um momento político muito importante que pode sim mudar o curso da nossa história. Baseio minha assertiva numa realidade inconteste: é a primeira vez em nossa história republicana que um Presidente goza de tamanho apoio popular. Esse é o capital político mais difícil de ser alcançado por um Chefe de Estado e que pode contribuir para materializar uma série de reformas destinadas a alavancar o nosso país beneficiando enormemente todos os estratos sociais.
A hora é agora!
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