O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai ficar com os ombros um pouquinho mais leves. Rodrigo Janot, procurador-geral da República, que hoje está na mira do senador, pediu ao STF o arquivamento de um dos nove inquéritos que há contra ele relativos à Lava-Jato. Na mesma petição, Janot oferece denúncia contra o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), um aliado seu.
Gomes é acusado de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro num esquema de propina que envolve a contratação de práticos para navios da Petrobras… Quem apontou o esquema foi Paulo Roberto Costa, o delator, que acusou o deputado de ser um operador de Renan. Janot afirma que não há provas contra o senador.
Costa disse que o deputado, que também recebeu propina, lhe ofereceu R$ 800 mil para beneficiar algumas empresas. Não pensem que estamos falando de mixaria, não! Entre 2005 e 2008, a Petrobras desembolsou R$ 60,8944 milhões com empresa do ramo.
Venham cá: vocês acha que, fosse ela uma empresa privada, haveria vagabundos lucrando com esse tipo de coisa? A resposta, obviamente, é “não”.
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