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terça-feira, 28 de julho de 2015

Standard &Poor’s muda perspectiva de nota do Brasil para negativa

Na VEJA.com:

A agência de classificação de riscos Standard & Poor’s (S&P) alterou a perspectiva do rating BBB- do Brasil de estável para negativa. A nota da agência representa o último degrau na escala com grau de investimento, espécie de selo de bom pagador, reconhecido por investidores. Com a revisão da perspectiva, que antes estava ‘neutra’, o rebaixamento se torna realidade cada vez mais plausível.

A agência citou que a série de investigações de corrupção entre certas empresas e políticos pesa cada vez mais sobre os cenários econômico e fiscal brasileiros. Mencionou ainda que o país enfrenta circunstâncias políticas e econômicas desafiadoras “apesar do que consideramos ser uma correção de política significativa durante o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff”. “Apesar das mudanças generalizadas de política em andamento, que continuamos a acreditar que tem o apoio da presidente, os riscos de execução aumentaram. Na nossa visão, esses riscos derivam tanto do front econômico quanto político”, afirmou a S&P em nota.

O cenário político conturbado também pesa neste momento, em que o governo depende muito do Congresso – em pé de guerra com o Executivo – para aprovar as medidas de ajuste fiscal. Nesta manhã, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltou a afirmar que fará todos os esforços junto ao Legislativo “para garantir a previsibilidade fiscal”.

A agência lembra ainda que a dinâmica complexa entre o PT e o PMDB, que havia diminuído sob a coordenação política do vice-presidente Michel Temer, reapareceu. “Isso gera a perspectiva de apoio no Congresso um pouco menos consistente para aprovar as medidas necessárias de ajuste fiscal, até mesmo um pouco diluído, em comparação com o que já tínhamos observado e esperado no início deste ano”, afirma.

A S&P destaca ainda os desafios enfrentados pela presidente Dilma Rousseff para angariar apoio para a “correção de rumo na política” e uma “reviravolta na economia”. A agência diz ainda que não trabalha com um cenário base de impeachment de Dilma

Para a Moody’s, o rating do Brasil é Baa2, com perspectiva negativa, dois degraus acima do grau especulativo. Para a Fitch, o rating do Brasil é BBB, com perspectiva negativa, e também dois degraus acima do grau especulativo. No início do mês, a equipe de analistas da Moody’s esteve em Brasília reunida com ministros e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para entender os passos a serem percorridos pelo país para que a situação fiscal seja controlada.



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