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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Entrevista de Beatriz torna a história ainda mais enrolada e inverossímil

Conforme antecipei aqui, a advogada Beatriz Catta Preta concedeu uma entrevista — no caso, ao repórter Cesar Tralli, da Globo — em que diz ter desistido dos seus clientes porque estava se sentindo ameaçada pela… CPI.

Ameaçada de quê? Não ficou claro! Falou em ameaças “cifradas, veladas” e só. Não acusou diretamente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, mas a sugestão ficou no ar. Segundo disse, a pressão ficou maior depois que Julio Camargo mudou a versão e passou a acusar Cunha.

Voltarei o assunto. Para mim, a história ficou mais enrolada do que antes e direi por quê.

OAB
A OAB entrou com um pedido no Supremo para que Beatriz não tivesse de depor. Ricardo Lewandowski, presidente do tribunal, que responde pelo plantão, não tinha, obviamente, como proibir o depoimento sem cometer uma violência contra o Legislativo. Ele a autorizou a não falar sobre coisas que dizem respeito ao sigilo profissional.

Não mudei de posição: sou contra a convocação da advogada pela CPI — embora não seja ilegal. Mas isso não quer dizer que essa não seja a história mais mal explicada da Lava Jato até agora.

Ainda volto ao assunto.

Não estou acusando Beatriz de nada, mas a sua história não me convenceu. Ela é uma penalista. Fosse espectadora da própria entrevista, acharia tudo muito estranho, não é?



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