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terça-feira, 7 de julho de 2015

Falta motivo para orgulho patriótico – artigo do GLOBO

Pela primeira vez passei o 4 de julho nos Estados Unidos, e pude verificar “in loco” a importância que os americanos dão ao dia de sua independência. É comovente. Bandeiras para todo lado, fogos de artifício estourando em cada esquina, toda uma nação louvando seus heróis, os “pais fundadores”, e também enaltecendo o papel dos militares nas lutas para preservar a liberdade.

O legado da Revolução Americana é o mais importante na história da liberdade. A famosa passagem da Declaração de Independência de 1776 deixa isso claro: “Consideramos estas verdades evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade”. Havia ali, pela primeira vez, uma mudança de paradigma que colocava o foco no indivíduo, e tratava o governo como seu servo, não o contrário.

Nenhum país é perfeito. Mas os americanos têm motivos de sobra para se orgulhar de sua trajetória como nação. São a democracia mais sólida do mundo, com uma Constituição inalterada há mais de dois séculos, sofrendo apenas algumas emendas. Estiveram do lado certo na Grande Guerra, enfrentando os nazistas, e depois na Guerra Fria, combatendo os comunistas. Representaram — e ainda representam, com ressalvas — o farol da liberdade no mundo civilizado.

Mas se fiquei emocionado ao ver toda a festa, com sabor especial por ser também o dia do meu aniversário, bateu certa tristeza por outro lado, ao constatar como estamos distantes disso no Brasil. Todo brasileiro sensato, acredito, oscila entre a desesperança e um amor insistente à Pátria. Brasileiro não desiste nunca, diz o ditado popular. Mas como é difícil manter a chama da esperança acesa às vezes!

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Rodrigo Constantino



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