Fonte: GLOBO
O clima é um fenômeno complexo, muito difícil de prever, sujeito a inúmeros fatores diferentes. Isso demanda, portanto, uma abordagem cautelosa, humilde, em relação ao futuro. Não obstante, alguns “cientistas”, especialmente aqueles ligados ao IPCC, que é, por sua vez, ligado à ONU, deixaram essa importante recomendação de lado e passaram a prever um iminente aquecimento global que seria resultado das ações humanas e poderia causar inúmeras desgraças se não mudássemos radicalmente nosso estilo de vida.
Hum, forte cheiro de política tomando conta da ciência. Afinal, havia muito dinheiro envolvido nessas pesquisas, e como os políticos gostavam dos resultados: os governos deveriam ser mais intervencionistas, “cuidar” da atividade econômica dos países para evitar a destruição do planeta. Al Gore, de cima de seu jato poluente, ou do conforto de sua mansão aquecida, mostrava gráficos alarmantes – e falsos – demandando mais poder aos governos e um gigantesco corte na produção de carbono.
As viúvas de Stalin encontraram no ambientalismo, transformado em eco-terrorismo por essa gente, um refúgio para o fim do comunismo, uma ótima oportunidade para continuar atacando o capitalismo. Não mais por sua incapacidade de gerar riqueza, pois ficou evidente que disso ele era bastante capaz, ao contrário do socialismo. Mas porque ele criava riqueza demais, e isso iria destruir o planeta, derretê-lo completamente. Deveríamos todos andar de bike e abandonar esse luxo material capitalista: ou isso, ou a Groelândia, que num passado distante já foi uma “green land”, teria toda sua neve derretida!
Os céticos cansaram de alertar para os riscos dessa politização da ciência. Eu mesmo devo ter escrito mais de uma dezena de artigos e gravado vários vídeos sobre o assunto, sempre cobrando mais cautela dos novos fanáticos do clima, transformado em religião por alguns. Abaixo, um desses vídeos, entre tantos:
http://www.youtube.com/watch?v=4B2jAXWcklQ
Mas os céticos eram ridicularizados, como sempre. Os “negadores” que rejeitavam a Verdade exposta pela ciência. Gente reacionária, obscurantista, que se recusava a enxergar os fatos. Bastava ter uma SUV para ser tratado como criminoso pelo moralista com sua sacola reciclada.
Pois bem, vejam essa notícia:
O planeta Terra pode entrar em uma pequena Era Glacial a partir de 2030, segundo cientistas do Reino Unido. Atualmente, os astrônomos conseguem prever os ciclos do Sol com uma precisão muito maior do que era possível algumas décadas atrás. E agora um novo modelo de previsão da atividade solar, apresentado pela professora Valentina Zharkova na semana passada durante o Encontro Nacional da Real Sociedade de Astronomia em Llandudno, no País de Gales, indica uma forte queda nesta atividade nos anos 2030, provocando um moderado resfriamento da Terra.
As condições previstas pelo novo modelo não são experimentadas pela Terra desde a última “mini Era Glacial”, registrada entre 1645 e 1715 e que ganhou o apelido de de Mínimo de Maunder, um período em que as temperaturas ficaram abaixo da média em toda a Europa. Em 1843, os cientistas descobriram que a atividade do Sol varia ao longo em ciclos de 10 a 12 anos entre seus picos de atividade mínima e máxima. As flutuações no total de radiação solar recebida pela Terra dentro deste período, no entanto, são difíceis de se prever.
Os cientistas acreditam que essas variações sejam causadas pelo efeito de dínamo gerado pelo constante movimento dos fluidos próximos ao núcleo do Sol. A equipe liderada pela professora Valentina percebeu, porém, que, ao adicionar um segundo dínamo alimentado pelo movimentos dos fluidos mais próximos da superfície do astro, aumentando a precisão dos modelos de previsão do comportamento solar.
Não creio! Então o sol, afinal, tem mais importância para a temperatura da Terra do que nossas fábricas? E agora já há quem fale em “mini era glacial”? Onde foi parar aquele iminente aquecimento global que derreteria tudo e acabaria com os ursos polares e nossas praias? Por onde anda Al Gore? Reparem que, antes mesmo disso, essa turma já tinha trocado o termo “aquecimento global” por “mudanças climáticas”, que é bem mais vago e ambíguo, cabendo qualquer coisa na expressão, já que tudo é “mudança climática”. Mas nem assim as pessoas perceberam o forte cheiro de embuste no ar…
Será que agora a ficha vai finalmente cair? Será que o público leigo vai se dar conta de que o clima é um fenômeno bem mais complexo do que as planilhas políticas de quem deseja culpar o capitalismo pela destruição do planeta? Será que essa gente vai finalmente compreender que há um monte de “melancia” dando pitado sobre o clima, “cientistas” que são verdes por fora, mas vermelhos por dentro?
Pelo visto, retirem os casacos do armário, pois vem aí uma nova fase de esfriamento global. Nada muito novo no ar: basta pegar a capa da revista Time da década de 1970 e usá-la novamente, fingindo que a capa dos anos 2000 não existiu:
Acordem, caros leitores! O que tem de oportunista disfarçado de cientista por aí, ganhando rios de dinheiro público para suas pesquisas e sem a devida liberdade imprescindível na verdadeira ciência para contestar seus pares e o “consenso” não está no gibi. Para essa gente, que definitivamente não age como cientista, se os fatos refutam a teoria, pior para os fatos! O “aquecimento” global já não tem evidência forte há anos, agora já tem gente falando em “mini era glacial”, mas os dogmas religiosos demoram a morrer.
E não esperem um pedido de desculpas dos alarmistas de plantão, pois o que a história nos ensina é que esse pessoal raramente reconhece seus erros grosseiros. Falta-lhes a humildade necessária.
Rodrigo Constantino
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