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terça-feira, 21 de julho de 2015

A marcha dos sem-limites. E mais um destaque do relatório da PF sobre anotações de Marcelo Odebrecht

Ah, agora descobri. A canalha está a dizer que “RA”, nas anotações de Marcelo Odebrecht. é mesmo “Rogério Araújo”. Mas, em uma das vezes, seria “Reinaldo Azevedo”.

A acusação está no site governista “247”. Reproduzo a imagem do trecho do relatório da PF.

TRECHO BISOL

É impressionante! Como está claro no subtítulo, ou que nome tenha, “RA”, obviamente, refere-se ao diretor da empresa.

Aí um trouxa me pergunta:
“o que quer dizer ‘Armadilha Bisol/contra-infos. RA? EA/Veja? Meet, VH, JS CMP e MG?”

É que escreveu o “247”:
“Bisol é, sem sombra de dúvida, o ex-senador João Paulo Bisol, do PSB, que, em 1994, atuou na chamada CPI dos “Anões do Orçamento”. Naquela época, quando foram apreendidas 18 caixas de documentos na residência de um ex-diretor da Odebrecht, a CPI julgava ter em mãos todo o mapa nacional da corrupção, que seria liderada pela Odebrecht. ‘Não é um poder paralelo. É superior. O Estado brasileiro é instrumento nas mãos desse poder’, disse Bisol, referindo-se à Odebrecht.
(…)
Nas mensagens de Marcelo, filho de Emílio, chamam a atenção sua preocupação com a imagem e com as relações com a imprensa. Depois de escrever “contra-infos”, numa referência a um possível jogo de contra-informações, ele anota “RA” e “EA/Veja”. EA são as iniciais do jornalista Eurípedes Alcântara, diretor de Redação de Veja. RA são as iniciais do blogueiro Reinaldo Azevedo, que acentuou suas críticas à Operação Lava Jato após a prisão de Marcelo Odebrecht, mas também de Rogério Araújo, um diretor da empresa que está preso em Curitiba.”

Entenderam?
Segundo o “247”, “RA” quer dizer tanto “Reinaldo Azevedo” como “Rogério Araújo”. E outros canalhas reproduzem por aí o que lá está escrito, na forma de “comentários”.

Procurem algum texto meu tratando do assunto. Até recorri à área de procura do blog e ao Google para ver se já havia escrito alguma coisa sobre Bisol. Encontrei o sobrenome numa dirigente do MST.

Segundo ainda o “247”, que talvez tenha tido algum interesse contrariado pela Odebrecht — já que costuma atacar o juiz Sérgio Moro menos quando o alvo é Marcelo Odebrecht —, eu teria “acentuado” minhas “críticas à Operação Lava Jato após a prisão de Marcelo Odebrecht”.

É mesmo? Segundo entendi, o empresário fez as anotações quando estava em liberdade.

Essa gente não me intimida. Vou defender o que defendi sempre. Aliás, conto com a diligente colaboração da Polícia Federal.

As pessoas me pagam, sim, para fazer o meu trabalho: as três empresas que contratam o meu serviço, como devem estar carecas de saber a Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público Federal.

Se, um dia, encontrarem em minhas mensagens à minha mulher “comprar verdinhas”, estou me referindo só a rúcula.

Não! Não é “Reinaldo Azevedo”. Mas não perco a chance de encerrar assim: é uma irresponsabilidade vazar um troço como esse, permitindo todo tipo de ilações. Isso não seria admissível em nenhuma democracia decente do mundo.

No tal relatório, há, por exemplo, menções a convites feitos pela Folha para entrevistar Marcelo Odebrecht. Será que não era mesmo do interesse dos leitores do jornal que ele falasse? Será que uma entrevista representaria alguma concessão indevida?

O PT estimulou a imprensa a mergulhar nesse esgoto. Pior: financia esse tipo de procedimento com dinheiro público.

Para arrematar: também a Operação Satiagraha começou afirmando que caçava bandidos e terminou tentando caçar jornalistas. Na hora “h”, essa gente sempre se revela.



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