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sexta-feira, 19 de junho de 2015

O PT ofereceu ou não a Marta a candidatura ao governo em 2018?

O presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, negou que o partido tenha oferecido à senadora Marta Suplicy a vaga de candidata ao governo do Estado para permanecer na legenda. “Isso nunca aconteceu, até porque ela se negou a dialogar com o partido”.

Marta fez tal afirmação no programa “Os Pingos nos Is”, nesta quinta, quando perguntei a ela se teria deixado o PT caso o partido lhe tivesse oferecido a vaga de candidata à Prefeitura no ano que vem. Ela afirmou que sairia em qualquer circunstância e emendou: “Podem ter proposto outras coisas, que não vale eu falar aqui”. Insisti para saber o que era. Ela, então, respondeu: “Sugeriram de eu ter candidatura ao governo”.

Se não foi a dificuldade para se candidatar a este ou àquele cargo o motivo da saída, então foi o quê. Ela respondeu:
“É o acúmulo, não é só a questão de candidatura. O partido não corresponde mais a nada do que eu acredito. Você vai vendo as coisas, vai vendo os malfeitos e vai vendo também sua história no partido. Eu não tenho nada a ver com essas coisas erradas, não comungo com essa política econômica. (…) Junta tudo, veio o óbvio”.

O PT está furioso com Marta, que passou a ser um dos principais alvos da Al Qaeda eletrônica e dos blogs sujos, que já começaram, como de hábito, a patrulhar a grande imprensa, que estaria dando bola pra ela só porque saiu do PT…

Que gente asquerosa! Vejam que modo delicado de pensar. Eles acham que a “mídia” deve dar mais espaço aos petistas porque petistas. E deve banir os que não são petistas porque antipetistas. Logo, na democracia companheira, só o PT fala.

Mas o PT ofereceu ou não ofereceu o cargo? Emídio diz que não. Marta diz que sim. Não é um daqueles casos em que se faz necessária uma acareação, né? Até porque a oferta pode não ser sido feita por Emídio. Só por hipótese: assim como Lula decidiu que Dilma disputaria a Presidência, e Fernando Haddad, a Prefeitura, poderia ter dito a Marta: “Fique, e você disputará o governo…”

Se o próprio Emídio, no entanto, diz que ela não conversou com o partido, então parece verdadeira a afirmação da senadora de que não haveria oferta que a fizesse ficar.



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