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domingo, 28 de junho de 2015

CICLOFAIXISMO DE HADDAD VIRA CICLOFASCISMO E EXPULSA DA VIA PÚBLICA QUEM NÃO REZA PELA CARTEIRINHA DO PT. OU: HADDAD É O PT NA SUA FASE ESCLERÓTICA

É claro que, em princípio, as ciclofaixas e as ciclovias não têm ideologia, certo? Ninguém é contra a coisa em si. O que se contesta na cidade de São Paulo é a maneira autoritária como o programa vem sendo implementado. Fernando Haddad não fala com ninguém. Parece que as pistas exclusivas para bicicletas são uma questão privada, que só dizem respeito ao prefeito e à turma que pedala.

Entendo: essa é a cara de Haddad e, em larga medida, do PT. O conjunto da população que se dane. Eles só dão bola para grupelhos organizados. Já escrevi isso aqui: para ser ouvido por essa gente, é preciso pertencer a algum “sindicato moral”: dos ciclistas, dos gays, dos negros, das mulheres etc. O cidadão comum, na era da balcanização das causas, é um pária. Seu dever é trabalhar, pagar impostos e ser xingado de “coxinha” pelo prefeito — ele próprio o, como batizei, “Supercoxinha”, só que da esquerda do Complexo PUCUSP.

A festa de inauguração da ciclovia da Paulista virou um ato político. Os eleitores de Haddad estavam lá. Todos eles — se é que me entendem. Um grupo de representantes do Movimento Brasil Livre, que também queria andar de bicicleta, resolveu pedalar, mas também protestar.

A turma teve de ser retirada na avenida — um espaço público — porque alguns ciclofascistas, disfarçados de ciclofaixistas, não aceitavam a diversidade na via pública. Ou melhor: eles aceitam a diversidade desde que dentro da unidade. Se o sujeito aparecer de escafandro, cavalgando um hipopótamo ou se acasalando com um rinoceronte, aí pode — desde que alinhado com as teses da esquerda chique — que, bem, logo terá de deixar de comer caviar, seguindo o mesmo princípio que baniu da cidade de São Paulo o “foie gras”.

A Polícia teve de escoltar a retirada dos que protestavam contra o PT. Ali, para usar capacete e exibir a última moda dos apetrechos da pós-modernidade ciclística, é preciso ou ser um dinossauro de esquerda ou, quando menos, se calar.

Haddad é a expressão acabada do petismo na sua fase esclerótica. 



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