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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

A INTRIGANTE E MISTERIOSA CONDESCENDÊNCIA DO 'ESTABLISHMENT' À AÇÃO POLÍTICA DOS COMUNISTAS.

O Brasil terá eleições para prefeitos e vereadores em todos os 5.570 municípios mais o Distrito Federal. Não tenho ideia de quantos candidatos estão nessa disputa, mas sei que serão milhares, haja vista que estão registrados no Superior Tribunal Eleitoral 33 partidos políticos. E o fato mais incrível é que todas essas 33 siglas partidárias comungam os mesmos ideais que jamais coincidem com aqueles acalentados pelos 57 milhões de eleitores que sufragaram Jair Bolsonaro Presidente do Brasil. Este é um dado real cuja prova é o desempenho dessas siglas partidárias seja nas Câmaras de Vereadores, Assembléias Legislativas, Senado e Câmara dos Deputados. As exceções podem ser contadas nos dedos.

Afinal, todos esses 33 partidos políticos são operadores do establishment, esse conluio de poderosos, dentre eles grandes empresários, banqueiros, operadores do mercado de capitais, boa parte da dita "alta classe média", enfim, gente misteriosa que nunca reclama de nada. Muitos se auto-intitulam, quando muito de "liberais", conceito da filosofia política que pela sua natureza acabou sendo desnaturado. Na atualidade tem sido utilizado amiúde por pretensos espertalhões. Algo assim: quando o sujeito não quer deixar transparecer suas verdadeiras intenções políticas abre aquela bocarra para vomitar: "sou liberal!, ou seja, não sou comunista e muito menos conservador. Aliás, dia desses um empresário que chegou a participar do staff do governo do Presidente Jair Bolsonaro pontificou pelo Twitter: "sou um liberal".

Há milhares desses tipos no mundo inteiro, mormente no Brasil, especialmente agora, depois que o povo brasileiro decidiu no último pleito presidencial avisar de forma definitiva que é majoritariamente de viés conservador. Isso ocorreu quando eclodiu a denominada "Revolução de 1964" que levou os militares ao poder no Brasil. Todavia pode-se afirmar que os militares conduzidos ao Poder da República adubados por mega manifestações populares conservadoras não eram conservadores.

Aliás foram os militares que turbinaram a máquina estatal criando uma miríade de estatais que estão aí até hoje. Embora tenham atuado com sucesso no desmonte das guerrilhas comunistas, no âmbito cultural deixaram o caminho aberto para que mais adiante surgisse o tal Partido dos Trabalhadores tendo à frente o então enigmático Lula da Silva. Findo o regime militar os comunistas que passaram alguns anos bebericando nos cafés parisienses voltaram ao Brasil e, mais adiante, foram premiados pela dita "bolsa ditadura".

Nesse ínterim, o vociferante "operário" barbudo que saíra do anonimato passou a ser o principal trunfo do establishment. Lembro que num comício ao longo campanha que o levou à Presidência da República ocorrido aqui em Florianópolis fiquei intrigado com um detalhe que nunca mais esqueci. Dentre os integrantes a corriola de Lula em cima do palanque estava um empresário paulistano. Imediatamente me perguntei como poderia um empresário capitalista apoiar os comunistas?

Muitas coisas só vão sendo esclarecidas pelos fatos subsequentes. Não existe movimento político mais ardiloso e sagaz do que o comunismo. Por isso aproveitei o vídeo que ilustra esta postagem aí acima que mostra Lula defendendo o direito dos cidadãos de bem de reagir contra os bandidos. Algum tempo depois quando os comunistas chegaram com Lula ao poder decidiram em 2005 realizar um referendo matreiro quando o eleitor votava respondendo à seguinte pergunta: "O comércio de Armas de Fogo e Munições deve ser proibido no Brasil?"

Resultado: 63,94% dos votantes (algo em torno de 95 milhões de brasileiros) votaram NÃO. Mas o então governo de Lula e seus sequazes simplesmente não respeitou o resultado do referendo e, mais adiante, conseguiu aprovar no Congresso Nacional o deletério "Estatuto do Desarmamento", sabe-se lá quantas propinas e benesses variadas compraram os votos que fizeram tábula rasa do referendo.


Todavia não deixa de ser incrível a facilidade com que Lula no início de sua carreira política defende com unhas e dentes o direito dos cidadãos e da polícia de reagir aos marginais sem qualquer condescendência como mostra o vídeo acima. Aliás, vai mais além e defende a pena de morte. Os comentários ficam por conta dos sempre excelentes Augusto Nunes, Guilherme Fiuza e Ana Paula Henkel.


E, para concluir, retomo a minha assertiva ao longo dessas linhas: a intrigante condescendência do establishment inteiro à ação política dos comunistas. Tanto é que Lula viajava de jatinho particular em suas campanhas. Processado e preso na Operação Lava Jato Lula foi libertado e retornou ao noticiário político como se nada tivesse acontecido. Pelo contrário. Continua diariamente no noticiário político dos grandes meios midiáticos sendo referência recorrente para os jornalistas na função de apparatchiks.



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