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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Minha coluna na Folha: “O Estado bandido. E absolvido”

Leiam trecho:
Também os safados têm de contar com a “virtù” e com a “fortuna”, com a disposição subjetiva para o crime e com as circunstâncias que lhes facultem cometê-lo. Esses príncipes da roubalheira que infelicitam o Brasil encontram na estrutura do Estado as condições necessárias, mas ainda não suficientes, para exercer o seu ofício. É preciso também que se respire uma esfera estatista, uma cultura do ódio à iniciativa privada, à empresa e ao lucro. Dados esses elementos, pronto! Esse país poderá continuar deitado eternamente em berço esplêndido. Seu apogeu coincidirá com a mediocridade.

No médio e no longo prazos, pior do que o petrolão, é o crime intelectual e moral que se está cometendo no Brasil. E a gama de culpados, nesse caso, é gigantesca, a começar da imprensa. Caímos no conto do vigário de que a Petrobras foi vítima de uma quadrilha e que não integra, ela própria, o grupo de malfeitores. Não há dúvida de que empreiteiros atuaram contra os interesses do país, buscando maximizar ganhos fora das regras do jogo. Ocorre que esse jogo tinha um juiz — e, no caso específico, era a própria estatal. Em sentido mais amplo, é o governo que manipula o aparato normativo do Estado.

A tese de um cartel contra uma “vítima” chamada Petrobras, compartilhada pelo juiz Sérgio Moro e pela Procuradoria Geral da República, na qual se refestela o jornalismo, torna o país mais burro e o condena a um destino: não passará muito tempo, e assistiremos à eterna volta do mesmo.
(…)
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