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sábado, 17 de maio de 2014

Magneto sai do armário e acha moleza!

A esquerda fala muito em diversidade e defesa das minorias. Mas, no fundo, preza a uniformidade politicamente correta e ignora certas minorias, como a dos conservadores em determinados ambientes profissionais. Não é nada fácil se assumir conservador em alguns meios, podendo atrair para si forte preconceito e um alto custo na carreira. Em Esquerda Caviar , escrevi:


Thomas Sowell alfinetou: “Da próxima vez que alguns acadêmicos te falarem o quão importante é a diversidade, pergunte quantos Republicanos existem no seu departamento de sociologia”. Uma pesquisa realizada em 2005, apenas para efeito de ilustração, mostrou que 72% dos professores universitários americanos se consideravam de esquerda, e apenas 15% se descreviam como conservadores. O filósofo Pondé também provocou essa postura esquerdista “isenta” de preconceitos:


Hoje em dia, num mundo em que todo o mundo diz que não tem preconceito, o único preconceito aceito pelos inteligentinhos é contra a igreja: opressora, machista, medieval…


Em Hollywood, por exemplo, nenhum gay precisa de coragem para sair do armário. Eles já saíram há muito tempo, e tomaram conta do show. Já um conservador… Precisa-se de muita coragem para se assumir um conservador por lá. Eleitor do Partido Republicano, então, nem se fala. Religioso cristão ainda por cima? Aí tem de ser macho de verdade, pois corre o risco de total ostracismo e até de boicote na carreira, como mostra James Hirsen em Tales From the Left Coast . São vários casos relatados.


Mel Gibson foi um que sofreu na pele esse preconceito quando resolveu produzir o filme A paixão de Cristo . Até seu pai de 85 anos seria investigado pela patrulha, que só tolera uma opinião sobre o tema: aquela pejorativa, que retrata a crença cristã como algo ultrapassado. O ator James Caviezel, que interpretou Cristo e estava em meteórica ascensão na carreira, foi colocado na geladeira e não conseguiu mais papéis de muito destaque. É o preço por resolver adotar ao pé da letra a ideia de “diversidade”, defendida pela esquerda.


Tudo isso me veio à mente ao ler na Veja desta semana uma rápida entrevista com o ator inglês Ian McKellen. Ao ser perguntado se foi difícil “sair do armário” e se assumir gay, o ator disse que não, comprovando a tese de que, ao menos no cinema, a verdadeira “minoria” oprimida não é a dos homossexuais. O ator defende a igualdade perante as leis, uma bandeira bem liberal, e fala sobre a reação ao seu “comunicado”:


Magneto


“Ao contrário. A partir daí, minha carreira no cinema decolou”, confessa o ator. Nenhuma desvantagem, só vantagens. Que bom que tenha sido assim! O seu mérito deve ser avaliado como indivíduo, como ator, não pela inclinação sexual. E o cara, convenhamos, é Gandalf e Magneto em uma só pessoa! De quebra, também foi Ricardo III, de Shakespeare. Não é para qualquer um.


Mas eu não podia deixar de registrar aqui essa confissão do ator, que corrobora totalmente com a análise feita em meu livro, de que gays não precisam mais de coragem para “sair do armário” em muitos meios. Coragem mesmo tem que ter o ator que rejeita o esquerdismo, as verbas estatais, o discurso “progressista” e politicamente correto. Não é mesmo, Wagner Moura?


Rodrigo Constantino







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