Na VEJA.com. Volto no próximo post.
Após dois dias de caos na cidade de São Paulo, dissidentes do sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus aceitaram encerrar a paralisação à meia-noite. O impasse sobre o percentual de reajuste salarial para a categoria persiste, mas os grevistas se comprometeram a liberar a saída dos ônibus das garagens na madrugada desta quinta-feira. Como não há uma liderança clara entre os dissidentes, o fim da greve é tratado com cautela pelas autoridades e encarado como uma promessa.
Grevistas, representantes de empresas e do poder público passaram a tarde de hoje reunidos na Delegacia Regional do Trabalho. As empresas se recusam a renegociar o aumento fixado em 10% para a categoria. O fim da paralisação ficou condicionado a uma reunião com o prefeito Fernando Haddad (PT), que será cobrado para reabrir as negociações.
O sindicato patronal obteve liminar nesta quarta que obriga cada linha de ônibus a circular com no mínimo 75% de sua capacidade amanhã. Se a decisão não for cumprida, será aplicada multa. Paralelamente, o Ministério Público Estadual abriu dois inquéritos para apurar responsabilidades.
Nesta quarta, o paulistano sofreu pelo segundo dia seguido com os efeitos da paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus. Ao longo do dia, foram bloqueados catorze dos 28 terminais de ônibus da cidade – às 19 horas, nove terminais continuavam fechados. Com ônibus estacionados nas garagens e o rodízio municipal de veículos suspenso, o trânsito na capital paulista voltou a ficar complicado: foram registrados até 178 quilômetros de vias congestionadas. Ontem, nesse mesmo horário, o índice era de 261 quilômetros, recorde no ano.
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