Pelo quarto ano seguido, o Brasil perdeu competitividade no cenário internacional. O país ficou no 54º lugar em uma lista de 60 países no Índice de Competitividade Mundial da escola suíça IMD. Há quatro anos, o país ocupava a 38ª posição.
“Este ano não só perdemos em relação aos outros países como tivemos perda absoluta”, diz Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral, responsável pelos dados do Brasil na pesquisa. “Foi nosso pior desempenho. Desde 1996, nunca estivemos no último quartil do relatório [entre os 25% piores].”
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“Pesou muito a perda de participação do Brasil no comércio internacional, diante da nossa falta de capacidade de exportar. Mantivemos a capacidade de compra das famílias, mas estamos deixando de ser um player global”, diz Arruda.
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Desde 2011, o Brasil está entre os cinco piores países em termos de ambiente institucional e regulatório. “Historicamente, este é ponto mais crítico da competitividade do país”, afirma.
“Temos um dos piores ambientes para se fazer negócios no mundo, com alta carga tributária direta e indireta, taxas de juros de curto e longo prazos que desestimulam o investimento na produção e no crescimento das empresas.”
O que posso acrescentar? O retrato não poderia ser mais claro: o Brasil anda para trás com o governo Dilma, a passos largos. Imagina com mais quatro anos…
Rodrigo Constantino
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