No dia 4 de outubro de 2013, Luislinda assinou a ficha de filiação no PSDB, quando foi ternamente abraçada por Aécio Neves. |
Segundo consta foi a primeira mulher negra que chegou ao cargo de desembargador. Sua fama não é de hoje. Há um turbilhão de fotos dessa mulher que também foi entrevistada pelo Programa do Jô, aquele festival politicamente correto que acabou por falta de audiência.
Luislinda voltou às manchetes depois que o jornal o Estado de S. Paulo descobriu que a desembargadora queria somar seus vencimentos de aposentadoria com o de Ministra de Direitos Humanos, ultrapassando o teto do funcionalismo federal. Neste finados, segundo o Estadão, a mordomia foi abortada, conforme transcrevo logo após este prólogo.
Ao checar informações sobre Luislinda, acabei encontrando coisas incríveis, como a "Diversidade Tucana", um dos departamentos bundalelês do Diretório Nacional do PSDB. Duas ou três enxadadas e pularam diversas minhocas... E aí dá para entender por que a candidatura de João Doria foi para o vinagre. Lembram quando Dória começou a aparecer dando estocadas no Lula, limpando as pichações e anunciando que iria acabar com a cracolândia e restaurar a velocidade normal dos veículos automotores que se arrastavam como lesmas entre ciclovias por ordens de Haddad?
Sempre à deriva, o PSDB, como se vê em seu site tem se esforçado bastante para seguir a cartilha do politicamente correto, não o bastante para manter a Luislinda Valois em seus quadros... |
Velha de guerra, a desembargadora baiana sentiu o cheiro de carne queimada e descobriu que o símbolo do PSDB, o tucano, é uma ave de sofre de incontinência intestinal. Num voleio entrou para o PMDB e acabou ministra dos Direitos Humanos. Entretanto, alçou os píncaros da glória num momento, vamos dizer assim, turbulento, decorrente dos eflúvios da Lava Jato que, justamente, respingaram na Bahia, sua terra natal, quando veio à luz aquele dramático achado no cafofo do ex-todo poderoso Geddel Viera Lima, ex-ministro de Lula e Michel Temer.
O epílogo dessa história é que a desembargadora militante das causas politicamente corretas terá que se contentar como um acréscimo minúsculo em sua folha de pagamento para gerir o tal Ministério dos Direitos Humanos. Pelo menos é o que informa o Estadão. Leiam:
O PLANO FALHOU
A assessoria de imprensa do Ministério dos Direitos Humanos informou nesta quinta-feira, 2, que a ministra Luislinda Valois vai desistir do pedido que fez ao governo para acumular o seu salário com o de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria vencimento bruto de R$ 61,4 mil. A desistência ocorreu após a Coluna do Estadão revelar o pedido feito pela ministra à Casa Civil.No documento, de 207 páginas, Luislinda reclama que, por causa do teto constitucional, só pode ficar com R$ 33,7 mil do total das rendas. A ministra diz que essa situação, “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.
“Considerando o documento sobre a situação remuneratória da ministra Luislinda Valois, o Ministério informa que já foi formulado um requerimento de desistência e arquivamento da solicitação.”
Luislinda justifica no documento que, por causa da regra do abate-teto, pela qual nenhum servidor ganha mais do que um ministro do Supremo, seu salário de ministra cai para R$ 3.292 brutos. O de desembargadora, de R$ 30.471,10, é preservado.
Em entrevista na manhã de hoje à Coluna, a ministra disse que é seu direito receber o valor integral para trabalhar como ministra porque o cargo lhe impõe custos como se “vestir com dignidade” e “usar maquiagem”. Ela não se arrepende de ter comparado seu caso ao trabalho escravo. “Todo mundo sabe que quem trabalha sem receber é escravo”, diz. Consultado, o Palácio do Planalto não se manifestou sobre o assunto até a publicação da notícia. Do site do Estadão
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