O ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, que comanda, por força da Constituição, o julgamento de Dilma Rousseff, está sendo elogiado nas redes sociais por ter rejeitado todas as questões de ordem propostas pelos defensores da Afastada.
Bem, não vou elogiar. Prefiro dizer o seguinte: ele fez o óbvio. As restrições eram mesmo esdrúxulas, de um espantoso ridículo.
A mais especiosa das questões era a que pedia a suspensão do julgamento porque, ora vejam, o poder não poderia passar para as mãos de Michel Temer, uma vez que, segundo reportagem da VEJA, delatores da Odebrecht estariam dispostos a confessar que e empreiteira acertou, durante jantar no Palácio do Jaburu, em 2014, a doação de R$ 10 milhões ao PMDB. Em dinheiro vivo.
O que uma coisa tem a ver com outra? O processo que está no senado versa sobre crime de responsabilidade cometido contra a lei orçamentária. As questões que dizem respeito à roubalheira ou a caixa dois não estão em pauta.
Lewandowski nada mais fez do que cumprir sua obrigação.
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