A presidente afastada, Dilma Rousseff, começou às 9h53 a leitura de sua defesa no processo de impeachment. Negando reiteras vezes que tenha cometido crime de responsabilidade na edição dos decretos de crédito suplementar, Dilma comparou-se a Getúlio e João Goulart, mencionou sua prisão, a tortura e seu julgamento durante a ditadura e lembrou também seu câncer. Disse respeitar o senadores, eleitos como ela, mas voltou a dizer-se vítima de injustiça no processo. Ainda apelou ao preconceito de gênero para explicar os motivos pelo qual está sendo julgada .
Dilma voltou a fazer ameaças infundadas de que os trabalhadores terão perdas de direitos no mandato “ultra-conservador” do eventual novo presidente, chegando a mencionar proibição de saque do FGTS.
Do lado de fora, de frente ao Congresso, só poucos manifestantes pró-Dilma. No plenário, acompanhando a fala da presidente afastada, ex-ministros de seu governo, Rui Falcão, presidente do PT, o ex-presidente Lula e o compositor Chico Buarque. Todos eles chegaram juntos com os carros que escoltavam Dilma do Palácio da Alvorada até o Senado. O presidente do julgamento, Ricardo Lewandowski, lembrou aos presentes a proibição de manifestação dos senadores e da audiência.
A partir do fim da fala de Dilma, Lewandowski suspendeu a sessão por alguns minutos para tentar cessar manifestações favoráveis à presidente afastada. Retomada a sessão, os senadores fazem agora perguntas à presidente afastada.
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