Quando olho para os números do Datafolha de São Paulo, confesso certo desalento. Os únicos aos quais reconheço competência para administrar a cidade são Marta Suplicy (PMDB), que aparece com 16%, e João Dória, com apenas 5%. Fernando Haddad (8%) é o desastre conhecido; Luíza Erundina (10%) é expressão da esquerda antediluviana, e Celso Russomanno (33%) é o triunfo do populismo televisivo rastaquera. Sem contar que, naquela votação do Supremo, eu o teria condenado por peculato. Mais: se vencer, terá de terceirizar boa parte da gestão porque seu partido não tem quadros. Assim, os números não nos devem deixar orgulhosos. Mas os do Rio, também divulgados nesta sexta pelo Datafolha, são tétricos.
O senador Marcelo Crivella (PRB) lidera, com 28%, seguido pelo doidivanas de butique Marcelo Freixo (PSOL), com 11%. Em terceiro, vem um Bolsonaro, o Flávio, com 9%, seguido por Jandira (toc, topc, toc…) Feghali (PCdoB), com 7%. Pedro Paulo, do PMDB, em quem eu votaria, tem 5%. Cinquenta e cinco por cento das intenções de voto na cidade do Rio se dividem entre a esquerda jurássica (18%) e o reacionarismo populista e sem imaginação (37%). É assustador.
Torço para que Eduardo Paes faça valer a sua boa gestão do Rio para mudar esse quadro.
Belo Horizonte
Na capital mineira, há a se destacar a pindaíba do PT, embora o partido governe o Estado. O candidato da legenda, Reginaldo Lopes, tem desempenho de nanico: 2%. O líder é o tucano João Leite, com 26%, seguido de Alexandre Khalil, do PHS, com 14%, e de Eros Biondi, com 6%.
Recife volta a assistir a um embate entre PT e PSB: o petista e ex-prefeito João Paulo (2001 a 2008) aparece numericamente à frente do atual prefeito, Geraldo Júlio, que concorre à reeleição: 32% a 28%. Trata-se de um empate técnico. Em terceiro, está o tucano Daniel Coelho (PSDB).
Nessas três cidades, o Datafolha não fez simulação de segundo turno.
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