Leio no GLOBO que a tendência ecológica do momento é incluir o sexo na lista de preocupações para “salvar o planeta”. Não é de hoje, mas a paranoia tem conquistado cada vez mais adeptos para a seita ecológica, a religião laica da era moderna. E como um ungido desses, que vai impedir o iminente derretimento da Terra, não vai se preocupar com como é feita a camisinha ou o vibrador? Diz a reportagem:
Em tempos de mudança climática, aumenta o número de pessoas conscientes da necessidade de proteger o meio ambiente. Segundo pesquisa do governo realizada em 2012, 13% dos brasileiros dizem ter preocupações ecológicas, percentual duas vezes maior que o de seis anos antes. Mas, quando o assunto é sexo, poucos conhecem as alternativas para manter relações sustentáveis, e os produtos, ao menos no Brasil, ainda são difíceis de encontrar. A escritora americana Stefanie Iris Weiss, autora do livro “Eco-sex: go green between the sheets and make your love life sustainable” (algo como “Seja mais verde entre os lençóis e torne sua vida amorosa sustentável”), conta que percebeu o problema em suas próprias atitudes.
- Sou vegetariana há mais de 20 anos, tenho um carro híbrido, reduzo ao máximo a minha pegada de carbono, mas nunca tinha me preocupado com o sexo. O sexo ainda é um tabu – afirma a autora. – Em dado momento, olhei os produtos que usava e percebi que eles não eram sustentáveis.
Como essa moça deve ser chata! É o único pensamento que vem à minha mente. Imagino facilmente ela, durante o ato sexual, parando e gritando, horrorizada: “Para tudo! Como assim sua camisinha é feita de látex? Está maluco? Seu monstro insensível! Chega, está tudo acabado entre nós. Prefiro abraçar árvores e beijar baleias a transar com um capitalista selvagem como você!”
Já gravei um vídeo sobre essa patetice toda:
Confesso: não tenho paciência para os ecochatos, para esses “melancias”, que são verdes por fora, mas vermelhos por dentro.
Rodrigo Constantino
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