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terça-feira, 13 de maio de 2014

Separatistas matam seis soldados ucranianos em Donetsk

Na VEJA.com:

Ao menos seis integrantes das Forças Armadas da Ucrânia foram assassinados e oito ficaram feridos nesta terça-feira em uma emboscada organizada por mais de trinta militantes pró-Rússia na região de Donetsk, no leste do país. “Nossos soldados foram atacados em uma emboscada. Terroristas usaram granadas contra as nossas tropas. Após um longo tiroteio, seis militares foram mortos”, diz um comunicado do Ministério da Defesa reproduzido pela rede americana CNN. Um separatista também teria morrido.


O ataque ocorre dois dias após os referendos promovidos por militantes pró-Rússia em Donetsk e Lugansk, não reconhecidos por Kiev nem pela comunidade internacional, em favor da independência das duas regiões. Também nesta terça, militantes pró-Rússia afirmaram que Valeriy Bolotov, um dos chefes do movimento separatista em Lugansk, foi alvo de uma tentativa de assassinato – o carro que o transportava foi baleado.


Em uma visita a Kiev, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, demonstrou apoio a uma tentativa do governo interino ucraniano de organizar uma reunião com representantes políticos do leste para debater a crise no país. O encontro também contaria com a participação de líderes civis das regiões, mas os grupos separatistas armados não serão incluídos nas conversas. “Apoiamos os esforços de tentar promover um diálogo nacional. Espero que mediante essas condições seja possível desocupar os prédios públicos e desarmar os grupos ilegais”, afirmou o ministro, segundo o jornal The Wall Street Journal. Assim como defendeu a chanceler Angela Merkel na segunda-feira, Steinmeier destacou que as eleições presidenciais deste mês terão um papel “crucial” para o resgate da estabilidade ucraniana.


Em Bruxelas, o primeiro-ministro ucraniano Arseniy Yatsenyuk acusou a Rússia de estar por trás das consultas populares organizadas pelos separatistas no leste do país. “A Rússia não terá sucesso em promover um Estado falido”, afirmou. O premiê destacou que o foco de Kiev está voltado para garantir o sucesso das eleições presidenciais do dia 25 deste mês, nas quais a Ucrânia “espera ter um novo e legítimo presidente”. Yatsenyuk também acrescentou que poderá acionar a Rússia em tribunais internacionais para reverter a anexação da península da Crimeia, o que fez Kiev perder uma companhia de petróleo e outra de gás natural que estavam localizadas na região.







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