Os Tradutores de Direita em sua página do Facebook legendaram um vídeo do jornalista e youtuber britânico Paul Joseph Watson muito interessante. Trata-se de uma análise comportamental a partir do "reality show", uma velha fórmula de emocionar as pessoas utilizada pela televisão. E bota choradeiras de celebridades nisso, ou mesmo de pessoas comuns envolvidas em algo que foge à normalidade. Essa apelação ao sentimentalismo é um ingrediente fundamental para o sucesso do reality show.
Se tudo terminasse quando o apresentador anunciasse o encerramento do programa tudo bem. O diabo é que isso acaba se transformando num modelo de comportamento. Não deixa de ser também um dos aparatos da denominada "guerrilha cultural". Notem que ao final do vídeo aparece uma cena para lá de extravagante. Nessa história de "animais de estimação", cachorros principalmente, que são levados a passear nos shoppings em carrinhos de bebê, a monotonia de uma mulher fez com que ela levasse para dentro de um avião seu porco de estimação.
Na apresentação do vídeo os Tradutores de Direita tecem uma rápida análise sobre o caso dos realitys shows que vazam das televisões para o dia a dia das pessoas. O choro convulsivo, como se vê, passa a ser comum. Leiam:
A febre do reality show mantém-se firme e forme na televisão. De modo geral, a fórmula tem sobrevivido por anos, sofrendo apenas modificações formais. Se, do ponto de vista econômico, produtores e profissionais de mídia beneficiam-se deste formato, a população recebe, dentro da própria casa, um enorme cavalo de tróia. O motivo: não conseguimos apreender que o reality-show não tem nada de "reality" e nos tornamos presas fáceis para os estímulos a que somos sujeitos.
Sem dúvida, um dos estímulos mais frequentes é o da emotividade excessiva. É praticamente impossível assistir hoje a um episódio, de qualquer reality show, sem que algum dos participantes se emocione ou chore copiosamente. Os motivos frequentemente alegados -- o "clima da competição" ou o "confinamento" -- passam batidos pela nossa percepção e vamos nos fragilizando internamente. Este é apenas um dos componentes do coquetel da sociedade moderna, que hoje culmina em uma geração perdida: jovens depressivos, desanimados e incapazes de realizar tarefas básicas, como trocar um pneu, sem cair no choro.
Como reverter este quadro? Como lidar com fenômenos psicológicos os quais são imperceptíveis para pessoas sem treinamento? Como combater o mau uso de técnicas de produção destes fenômenos em uma guerra cultural?
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