A história tem nos mostrado que quando esta crença absurda se transforma em política de Estado tem-se como resultado mais uma ditadura comunista. Foi o que aconteceu num país que já ostentou a quarta renda per capita do mundo graças às generosas jazidas de petróleo. Trata-se da Venezuela.
Mas nem as bênçãos da natureza que permitiriam que a Venezuela fosse um oásis de progresso conseguiram impedir a sua destruição.
A destruição da Venezuela começou no dia 2 de março de 1999, quando Hugo Chávez assumiu o poder jurando respeitar a democracia. É que o conceito de "democracia" para os comunistas como finado caudilho Hugo Chávez significa a estatização da economia. Deu no que deu.
Mas um fato interessante é que praticamente todos os partidos políticos da Venezuela são de viés socialista e quatro partidos da Oposição na Venezuela são filiados à Internacional Socialista sendo que três deles integram com destaque a denominada ex-Mesa de Unidade Democrática (MUD) que congregou diversos partidos que se opuseram ao chavismo, pero no mucho, e que desapareceu com o golpe final assestado pelo tiranete Nicolas Maduro. Vejam nesta tabela ilustrativa abaixo. Nota-se também que não há uma mísera agremiação política de viés conservador, como se ser conservador fosse um pecado mortal. E, se montarmos uma tabela com os 35 partidos políticos brasileiros não será diferente da Venezuela.
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O primeiro era para tapar o sol com a peneira porque a maioria da população é anti-comunista. O segundo vocábulo foi eliminado e no seu lugar passou-se a utilizar o conceito de "direita". Trata-se de uma manobra malandra porque o conceito de "direita" passou há muito tempo a designar apenas os regimes "nazista" e "fascista", como se fossem diferentes do comunismo. Obviamente, nazismo, fascismo e comunismo são verso e anverso da mesma medalha. Todos são estatizantes, todos são ditaduras, jamais amparados pelos ditames conservadores. É importante lembrar que o termo "democrático" é também um subterfúgio dos comunistas que o invocam o tempo todo. Por isso nunca se vê sigla de "Partido Conservador Democrático", "Partido Conservador Social" e por aí vai.
Portanto, só mais recentemente é que o termo "conservador" voltou à baila mas ainda assim como uma variante da "direita". Essa mistificação é levada a efeito pela mainstream media e nutrida pelos supostos "cientistas políticos", "sociólogos" e ditos "filósofos" de esquerda. São eles que com sua pretensa "autoridade acadêmica" disseminam essa enganosa confusão para alcançar a pretensa hegemonia esquerdista.
Por variadas injunções de ordem política, econômica e social é que pela primeira vez da palavra "conservador" surge no debate político na América Latina. Há pouco noticiou-se a posse do novo presidente "conservador" no Paraguai e também na Argentina o atual governo tem viés conservador e pautas conservadoras, como a rejeição do aborto, que foi aprovada no parlamento argentino.
GUINADA SEM VOLTA
No que concerne ao Brasil é também a primeira vez que se esboça um claro movimento conservador. Haja vista que o líder das pesquisas eleitorais presidenciais Jair Bolsonaro, tem sua performance política ancorada em propostas de conservadoras, como a defesa da família e o direito de nascer repudiando o aborto. Outras teses conservadoras defendidas por Bolsonaro incluem o direito ao porte de arma, bem como a valorização e incremento da segurança pública e, sobretudo, a defesa da família e da ordem. Outros pontos importantes de sua plataforma de propostas contemplam a desestatização da economia e o livre mercado inclusive em termos internacionais, ou seja, o direito de comercialização de bens e serviços independente, livre de qualquer injunção ideológica. Concluindo fica muito claro e evidente que o atraso do Brasil e de toda a América Latina e o Caribe prende-se praticamente de forma exclusiva pela dominância das propostas socialistas, pela proliferação de partidos políticos comunistas e suas alianças com mega empresários e banqueiros. Não é de hoje o funesto e criminoso conluio entre essa gente economicamente poderosa com os comunistas. O estatismo no Brasil e em todo o continente sul americano é o locus por excelência onde viceja uma classe empresarial favorecida pelas benesses estatais. Aliás, como noticiei aqui no blog um banqueiro relativizou há pouco o fato de um governo ser de esquerda.
A REAÇÃO É GLOBAL
O advento da internet com sites e blogs independentes e, mais recentemente, com o crescimento das redes sociais, está determinando uma mudança radical no que diz respeito à política. O primeiro sintoma é que se verifica uma nítida guinada conservadora por parte de uma ampla maioria de cidadãos, fato que pela primeira vez desestabiliza o establishment em nível global.Esta mudança repentina no comportamento político das massas não foi por certo o que pretendia o establishment e daí decorre a sanha censória que se abateu sobretudo em cima das redes sociais.
O debate amplo e irrestrito tende justamente ao apoio das propostas conservadoras já que são elas que sempre mantiveram a vida na Terra e a possibilidade da sociedade humana prosperar. Imaginavam os engenheiros sociais da ONU, União Europeia e o movimento comunista internacional que seria muito fácil um controle global da opinião pública por meio da internet. Na prática se viu a ocorrência do contrário e esse é o motivo que levou as mega empresas de tecnologia à ação censória sem a menor cerimônia.
Concluindo: há sem dúvida um forte movimento conservador global que está apenas no seu início e que teve porém poderosos marcos iniciais: a vitória do Presidente Donald Trump e o Brexit na no Reino Unido, além da reação de diversos países da União Europeia à ditadura de Bruxelas, o viveiro dos comandantes de 28 países que compõem o bloco europeu.
Há portanto, de forma clara, uma tendência conservadora que provoca solavancos geopolíticos que se sente até mesmo aqui na América Latina onde o maior país do continente Sul Americano, o Brasil, parece ter acordado do "berço esplêndido" e está em vias de eleger um candidato presidencial, Jair Bolsonaro, cujas propostas estão ancoradas no ideário conservador.
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