O juiz Sergio Moro proibiu nesta segunda-feira a defesa do ex-presidente Lula de gravar o depoimento marcado para o dia 10, próxima quarta-feira. De acordo com o magistrado, ele tomou essa decisão, pois “há um risco de que o acusado grave a audiência […] com propósitos político-partidários, absolutamente estranhos à finalidade do processo”. Os advogados do petista alegam que a maneira como as sessões são gravadas – com uma câmera fixa e fechada no depoente – “incutiria um caráter negativo do réu” e, assim, violaria a garantia de presunção de inocência.
Apesar de negar uma filmagem própria de Lula, Moro aceitou que seja feita uma gravação adicional do depoimento. Além de vídeos com enquadramento no ex-presidente, haverá registro lateral, “que retratará a sala de audiência com um ângulo mais amplo”.
A defesa do ex-presidente vai recorrer.
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