Tive a grata oportunidade quando era garoto de assistir as comédias de Jerry Lewis. Ele se foi neste domingo aos 91 anos de idade. Além de ter sido um dos maiores e mais importantes comediantes do cinema o grande Jerry Lewis jamais resvalava para o politicamente correto. E se manteve assim na velhice como um ponto fora da curva bundalelê do denominado show business, hoje infelizmente dominado por um bando de histéricos esquerdistas e, por isso mesmo, incapazes de exercitar o humor autêntico, livre e espontâneo. Lewis jamais submeteu-se a esses tarados ideológicos.
Nao poderia portanto deixar passar em branco o falecimento desse extraordinário ator norte-americano. Por isso transcrevo do site O Antagonista uma nota da lavra de Danilo Gentili que começou sua vida profissional fazendo humor e o faz até hoje dentro de seu programa de TV líder de audiência The Noite.
Creio que este texto de Danilo Gentili, que reproduzo abaixo, diz tudo enquanto a ilustração é do nosso querido Sponholz, que também, como eu, teve oportunidade de rir à farta nos cinemas quando rir ainda poderia ser considerado um “direito humano”, até que a ditadura politicamente correta conseguiu transformar o mundo nesse lixo que eleva à glória todas as iniquidades transformando o riso num sorriso amarelo, num espasmo ideológico de censura à liberdade. Ou seja, a liberdade de rir do ridículo, do que é evidentemente caricato, insólito, grotesco e até de nós mesmos.
Eis o recado certeiro de Danilo Gentili:
Eu tinha cinco anos quando tive, pela primeira vez, consciência de que gostava de comédia. Foi enquanto assistia a um filme de Jerry Lewis na Sessão da Tarde. Eu parava tudo para assisti-lo. Esse humorista fez um trabalho humanitário sem precedentes, ajudando crianças e famílias no mundo inteiro ao criar o Teleton. Ele revolucionou o set de filmagem ao criar o Vídeo Assist. O seu trabalho influenciou gerações e gerações de humoristas. Mas nada disso importa. Nada disso está sendo lembrado na “mídia oficial”.
Hoje, ele é definido nos principais jornais assim: “Morreu o machista, racista, homofobista, xenofobista” (e outros istas). O motivo? Ele jamais se ajoelhou e pagou boquete ideológico para a religião política venerada pela maior parte dos jornalistas. Ele ousou expressar opiniões diferentes daquela considerada “correta” pela “mídia oficial” e jamais deixou de fazer uma piada proibida pela patrulha do “bem”. Perceba: de centenas de piadas, dezenas de filmes e outros grandes feitos já citados aqui, hoje, nas notícias sobre sua morte, apenas duas piadinhas são lembradas: uma sobre críquete ser esporte gay (homofobia) e outra sobre mulheres (machismo). É como se o seu trabalho se resumisse apenas a essas duas piadas.\
Para os jornalistas lacradores, Jerry Lewis nasceu, contou duas piadas preconceituosas, foi um monstro e morreu. Assim é definida a vida e obra do cara. Mas é claro que, se ele tivesse feito a propaganda ideológica correta, ele poderia até mesmo ter roubado, matado e estuprado, que hoje os jornais o chamariam de gênio (já mostrei isso aqui, em O Antagonista). O problema nunca é o que você fala e, sim, de que lado você está. Vale ler mais aqui. Como bem definiu Orwell, em “1984”, a respeito do modus operandi desses caras: “Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado.”
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