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sábado, 21 de fevereiro de 2015

PROTESTO DE CAMINHONEIROS NO OESTE CATARINENSE PODE GERAR CRISE DE DESABASTECIMENTO. EMPRESAS DISPENSAM FUNCIONÁRIOS. SITUAÇÃO PREOCUPA.











Caminhões estacionados nas BR-282, SC-163 no Oeste catarinense. Foto: DC/Ederson Abi/Portal Peperi / Divulgação


A paralisação dos caminhoneiros em Santa Catarina ganhou força na sexta-feira e a estimativa é que o número de caminhões já supere 500 em São Miguel do Oeste, no trevo da BR-282 com a SC-163, e 100 em Maravilha, próximo ao posto da Coocatrans, nas margens da BR-282. Os dados foram repassados pela coordenação do movimento e confirmados pela Polícia Rodoviária Federal.

Os motoristas protestam contra o aumento dos combustíveis e más condições das estradas, entre vários outros itens. Na quinta-feira o movimento começou a bloquear também cargas de leite e ração.



— Só vamos liberar quando os agricultores se incorporarem ao nosso movimento — disse o motorista Vilmar Bonora, de São Miguel do Oeste, um dos líderes do movimento, que iniciou na quarta-feira.

No final da tarde a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), anunciou o apoio ao motoristas e, na manhã deste sábado, agricultores devem engrossar o protesto.



Já o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul), afirmou que a entidade não foi convidada oficialmente e que fica difícil mobilizar os produtores sem ter discutido a pauta e as estratégias. Mas destacou que cada categoria deve buscar defender suas reivindicações. Do site do Diário Catarinense

EMPRESAS PARALISANDO CAMINHÕES

E DISPENSAM FUNCIONÁRIOS










Lopes: situação crítica (Foto: DC)

O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), Pedro Lopes, disse que a manifestação que ocorre noExtremo Oeste Catarinense e em outros estados do Brasil é um protesto das dificuldades que o setor vem enfrentando após aumento de custos com mudanças emencargos trabalhistas e no aumento dos combustíveis.

As más condições das estradas agravam a situação. Em entrevista ao Diário Catarinense, Pedro Lopes alertou que já há empresas dispensado funcionários e que os aumentos serão sentidos pelo consumidor.

A Federação está apoiando a manifestação no Extremo Oeste?

As reivindicações são justas. Nós estamos observando esse movimento que nasceu no extremo oeste catarinense que está em sintonia com as necessidades dos transportadores autônomos, empresas e cooperativas. Houve um aumento de custos nos combustíveis, a Cide ameaça retornar, há uma insegurança com o seguro desemprego e o governo atira custos que eram de sua responsabilidade para cima das empresas. Outro ponto é a necessidade de melhoria nas BRs 282 e 158. O atraso na liberação da ponte na BR 158 (divisa entre SC e RS), também trouxe um custo alto com o aumento dos trajetos de desvio. O movimento é pacífico e não está trancando a passagem. A federação não apóia o fechamento das rodovias.

Os manifestantes reclamam que o aumento dos combustíveis tornou o frete inviável, é isso mesmo?
Por todos esses custos, pelo aumento do diesel e ineficiência das estradas chegamos a um estudo que aponta a necessidade de um reajuste de 12% no frete e nossos embarcadores não estão querendo aceitar esse repasse. O movimento é uma advertência de que a situação pode ficar mais drástica. Algumas empresas estão paralisando seus caminhões e dispensando funcionários. Só uma empresa do Vale do Itajaí dispensou 120 funcionários. Um levantamento que fizemos com cooperativas de transportadores do Oeste apontou uma redução de 12 a 15% do faturamento no mês passado.

Mas agora parece difícil recuar no preço dos combustíveis?

O barril de petróleo chegou a estar a 120 dólares e agora está a 50, 55 dólares. Não justificaria esse aumento. O aumento dos combustíveis traz outros reajustes como pneus, lubrificantes e peças. Isso é custo que vai ser repassado para o produto final. Quem vai acabar pagando é o consumidor.


As reivindicações da categoria parecem difíceis de serem atendidas no momento.
Há um acúmulo de situações. As obras pararam. Na BR 280 é só limpeza. A BR 470 está parada. Não se fala mais na melhoria da BR 158 e da BR 282. Não se fala em duplicação. Tem pontos que precisariam de melhoria para evitar vítimas e perda de equipamentos. O que pedimos das autoridades é atenção e diálogo para buscar uma solução. Do site do Diário Catarinense






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